O ato de filiação do ex-governador Reinaldo Azambuja ao PL, realizado neste domingo (21) no Ondara Palace, em Campo Grande, foi marcado não apenas pelo reforço da legenda, mas também pelo anúncio de uma aliança entre partidos de direita em Mato Grosso do Sul para as eleições de 2026.

A deputada federal e ex-ministra da Agricultura, Tereza Cristina (PP), foi uma das principais vozes do encontro. Em seu discurso, ela defendeu a união de forças entre PL, PP e União Brasil para enfrentar o PT no próximo pleito, destacando que somente uma coalizão ampla poderá garantir a vitória.

“A direita tem que caminhar junto. PL, PP, União Brasil - a Federação -, estão juntas, e nós somos direita, e nós precisamos tomar o governo desse PT. Só vamos fazer isso se estivermos juntos”, afirmou Tereza Cristina, sob aplausos da plateia.

A parlamentar foi enfática ao projetar a configuração da chapa majoritária para 2026 em Mato Grosso do Sul. Segundo ela, a expectativa é de que o atual governador Eduardo Riedel (PP) dispute a reeleição, enquanto Reinaldo Azambuja concorra a uma das vagas ao Senado.

“Nós vamos juntos em 2026. Nós estaremos juntos para Presidente da República, para o governador Eduardo Riedel, para senador, Reinaldo Azambuja, e o segundo senador, que nós ainda vamos decidir”, declarou.

Tereza também enfatizou a importância de fortalecer os partidos no Estado como forma de dar sustentação ao projeto nacional da direita.

“Eu não deixei o Reinaldo levar o governador Eduardo Riedel [para o PL], mas é por isso mesmo que nós precisamos ter partidos fortes aqui em Mato Grosso do Sul. PL, PP, União Brasil, eu tenho certeza que a direita aqui vai vencer, e aí nós vamos poder retomar o Brasil para o rumo certo, o rumo daqueles que querem fazer as coisas certas para o nosso país”, finalizou.