Eleita deputada federal por Mato Grosso do Sul, a ministra Tereza Cristina está com a moral em alta no Congresso Nacional, mesmo com declarações polêmicas como a do “boi bombeiro”, que supostamente poderiam diminuir os riscos de queimadas no Pantanal.

Aliados do presidente Jair Bolsonaro, com o respaldo do agronegócio, querem  que ela volte à Câmara Federal e assuma a presidência, hoje ocupada por Rodrigo Maia (DEM). Tereza, no entanto, resiste à ideia.

As informações são do jornal Folha de S. Paulo. Segundo a publicação, o empecilho está no Centrão, que tem seus próprios candidatos e no próprio DEM, partido de Cristina, que pode escolher outro candidato. Há também quem queira que outra agremiação partidária tenha vez, tirando o reinado Democrata.

Carla Zambeli (PSL-SP) mostrou apoio ao retorno da ministra da Agricultura. Já Fausto Pinato (PP-SP) alega que é a hora de outra legenda. E tem motivo, Arthur Lira (PP-AL) é o nome ventilado por Bolsonaro, apesar da presidência sinalizar que não vai interferir na eleição da Câmara.

Independente do cenário, Marcos Pereira (Republicanos-SP) tem planos de sair candidato ao lugar de Maia. Baleia Rossi (MDB-SP), Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) e, mais remotamente, Luciano Bivar (PSL-PE) são citados como possíveis candidatos, mas tudo depende dos rumos das articulações. 

Se Tereza Cristina decidir retornar à Câmara Federal, Bia Cavassa, suplente da coligação, deve perder o cargo de deputada federal.