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Política

06/05/2020 16:45

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Toffoli pede apuração e diz que agressão à imprensa é "intolerável"

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, repudiou as agressões a profissionais de imprensa ocorridas no domingo (3), em um ato pró-governo. O posicionamento ocorreu na abertura da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF) desta quarta-feira (6).

Toffoli classificou as agressões de "lamentáveis e intoleráveis". Segundo ele, "não há solução para as crises fora da legalidade constitucional e da democracia".

A manifestação foi realizada na Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Entre as pautas, o fechamento do Congresso e do STF.

Na ocasião, equipe do jornal "'O Estado de São Paulo" foi atingida por chutes, socos, empurrões e rasteiras. Toffoli lembrou que domingo era o Dia Mundial da Liberdade de Imprensa.

"Trata-se, portanto, de data de elevada importância em um Estado Democrático de Direito, o que torna as agressões ainda mais lamentáveis e intoleráveis", afirmou o ministro, que defendeu a apuração da conduta dos manifestantes que atacaram jornalistas.

Além disso, o presidente do STF também mencionou que o país vive um momento difícil em razão da pandemia do coronavírus. Ele afirmou que a Corte vem atuando para "garantir segurança jurídica ao país", tendo como prioridade a garantia da saúde e do emprego da população.

Para Toffoli as soluções devem ser buscadas dentro da democracia e da legalidade constitucional.

Toffoli disse ainda que eventuais discordâncias sobre decisões do Supremo devem ser apresentadas através de recursos à Corte, nunca por meio de agressões, conforme o G1.

No discurso, Toffoli lembrou que o Supremo é "o guardião máximo da Constituição Federal e das leis".

"Recordo que as irresignações contra decisões deste Supremo Tribunal Federal se dão por meio dos recursos cabíveis – jamais por meio de agressões ou de ameaças a esta instituição centenária ou a qualquer de seus ministros", concluiu o ministro.

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