Os votos destinados ao candidato ao governo de Mato Grosso Sul Odilon de Oliveira, do PDT, custaram mais caros que os remetidos ao concorrente à reeleição, Reinaldo Azambuja, do PSDB, no primeiro turno. Cada voto recebido por Odilon custou R$ 5,03; já os obtidos por Reinaldo, R$ 4,33.
A soma acima é feita assim: o valor da receita dos candidatos divididos pelo número de votos por eles recebidos.
Dados do TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral de Mato Grosso do Sul) indicam que o candidato à reeleição arrecadou no primeiro turno R$ 2.500.064,00. E ele conquistou 576.983 votos, isto é, 44,61% dos votos válidos.
Ainda segundo a corte eleitoral, Odilon de Oliveira arrecadou R$ 2.058.976,00 e obteve 408.969 votos, ou seja, 31,62% dos sufrágios válidos.
O dinheiro vindo da direção dos partidos foram determinantes para a arrecadação dos candidatos.
A campanha de Odilon, por exemplo, foi quase toda custeada pela direção nacional do PDT, que repassou R$ 2 milhões para a divulgação do candidato.
Já a direção nacional do PSDB mandou R$ 1,8 milhão para a campanha de Reinaldo.
Ainda de acordo com o TRE, ao menos até o dia da eleição (7.11), a campanha de Odilon não tinha gastado todo o dinheiro arrecadado.
Consta na corte que o pedetista arrecadou R$ 2.058.976,00 e gastou com despesas de campanha R$ 1.870.254,66.
Isso quer dizer que restaram na conta de campanha de Odilon R$ 188,7 mil.
A campanha de Reinaldo, que teve receita de 2.500.064,00, gastou no primeiro turno R$ 3 milhões.
Pelas regras da Justiça Eleitoral, os dois candidatos não alcançaram o limite legal de gastos no primeiro turno, que era de R$ 4,9 milhões.
Já no segundo turno, segundo o TRE, os candidatos podem gastar até R$ 2.450.000,00.