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Política

03/10/2016 07:00

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Urnas derrubam credibilidade de pesquisas em Campo Grande

Maioria dos levantamentos errou nas previsões para a prefeitura da Capital

A diferença de 7,95% entre o primeiro e segundo colocado nas eleições em Campo Grande colocou a credibilidade de institutos de pesquisa em xeque. Em especial aqueles que apontavam vitória disparada, ainda em 1º turno, do candidato Marquinhos Trad (PSD) e índices irrisórios para Alcides Bernal (PP).

Com grandes oscilações, no entanto, a maioria das pesquisas previa prorrogação do pleito. O resultado das urnas mostrou que, em primeiro lugar, Marquinhos faturou 34,57% dos votos válidos, seguido pela tucana Rose Modesto, que conquistou 26,62% do eleitorado. Em terceiro lugar, Alcides Bernal faturou 26,01% dos votos.

Coronel David (PSC) somou 4,83% dos votos válidos, Marcelo Bluma (PV), 2,51%, e Alex do PT 1,99%. Já os demais candidatos não atingiram a marca de 1% dos votos e Rosana Santos teve a candidatura indeferida, perdendo todos os votos contabilizados.

Divulgada em 5 de setembro e registrado no TRE-MS (Tribunal Regional Eleitoral) pelo número MS-09456/2016, uma das primeiras pesquisas do Ipems quase acertou os resultados de Marquinhos, com previsão de 35,67% dos votos, e de Rose Modesto, com 26,15%, mas errou de longe com Bernal, apostando em 15,53%.

Na época, no entanto, os valores eram parcialmente ratificados pela Vale Consultoria e Assessoria. Registrada sob o nº MS-02375/2016, pesquisa divulgada em 12 de setembro apontava Trad com 30,7%, Rose com 28,11% e Bernal na lanterna, com 15,06% dos votos na estimulada. A margem de erro era de 3,4 pontos percentuais para mais ou para menos e o índice de confiança de 95%.

Neste período, o Ibope realizou duas pesquisas, em 3 e 16 de setembro. O crescimento vertiginoso de Marquinhos, de 31% para 41%, no entanto, não foi mostrado pela maioria dos institutos ou pelas urnas. Segundo a pesquisa com o registro nº MS-01963/2016, Rose despencou na preferência do eleitor, perdendo três pontos percentuais, chegando a 22% e Bernal saiu de 14% para 15%.

Mais próximo às eleições, o Ipems divulgou novo levantamento, com o protocolo MS-09369/2016, em que apontou crescimento de Marquinhos para 40,25% nas intenções de voto da pesquisa e estabilidade, com leve recuo para 25,18%, da tucana. Já Bernal ficava mais distante do sonho, com apenas 12,16% das intenções de voto do eleitorado.

Sob o protocolo número MS-06768/2016, o Instituto Tendência mostrou resultado completamente diferente dos demais, com resultado mais modesto para o candidato do PSD, que ainda liderava, mas com 32% das intenções de votos. Rose aparecia na preferência de 21,5% dos entrevistados e Bernal com 13,4%.

Com margem de erro de 4% para mais ou para menos, Fiems/Vox Populi também errou consideravelmente sobre Bernal. Apesar de já apontar segundo turno com Trad (32%) e Rose (24%), o levantamento protocolado sob o nº MS-03942/2016 previa resultado pouco expressivo para o atual prefeito: 13%.

No último dia de setembro, a Vale/SBT também mostrava possível confronto entre os candidatos Marquinhos Trad (33,3%) e Rose Modesto (27,2%) no segundo turno. Mais uma vez, apurada com relação aos primeiros colocados, a pesquisa falhou com Bernal, que aparecia com 15,7% da preferência, conforme o registro MS-02269/2016.

Nesta data, o Instituto Valle previa ótimo resultado para o candidato da família Trad, de 41,05%, seguido por Rose com 21,76% e Bernal 16,23%, segundo o protocolo nº MS 05673/2016. Já na véspera da eleição, o Instituto de Pesquisa Idealis mostrava cenário contrastante, com o candidato do PSD à frente, com 29% das intenções de voto, a tucana com 23% e o prefeito com 14%. O levantamento foi registrado sob o nº MS-03597/2016.

Por fim, o Ipems liberou mais uma pesquisa na manhã deste domingo (2), com 41,36% dos entrevistados escolhendo Marquinhos, enquanto Rose Modesto (PSDB) foi o nome apontado por 31,12% deles. Em terceiro lugar, aparecia o prefeito Alcides Bernal, com 17,86%. O registro foi protocolado no nº MS-02809/2016. 

Por fim, os índices ficaram muitas vezes longe do previsto e, ainda pior, longe da margem de erro apontada pelos próprios institutos, em especial nos índices de Marquinhos Trad e Alcides Bernal.

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