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Política

12/09/2025 12:29

Vereador contesta culpa da tabela SUS para caos na saúde em Campo Grande

Landmark Rios cobra transparência e denuncia falhas na gestão da saúde

O vereador Landmark Rios (PT) voltou a cobrar, nesta quinta-feira (11), mais transparência da prefeitura de Campo Grande na aplicação dos recursos destinados à saúde pública. Ele contestou o argumento de que a tabela do SUS seria a principal responsável pela crise no setor.

“Hoje, nenhum hospital de Campo Grande recebe exclusivamente por tabela SUS. O pagamento é feito por contratualização de leitos, associado a recursos extras do teto de Média e Alta Complexidade. O problema é que esses leitos nem sempre estão cheios”, afirmou.

Segundo Landmark, hospitais recebem por pacotes de leitos, mas em muitos casos não disponibilizam o número contratado, criando um quadro de incoerência. “O povo fica dias em corredores de hospitais e UPAs aguardando atendimento, enquanto há leitos pagos que não estão ocupados. Isso precisa ser investigado”, ressaltou.

Críticas à adesão a programas federais

O parlamentar também apontou que Campo Grande não tem aderido plenamente a programas federais como o Nacional de Redução de Filas e o Agora Tem Especialistas, que pagam até três vezes o valor da tabela SUS. “A cidade desperdiçou a oportunidade de trazer mais recursos e ampliar atendimentos”, afirmou.

Outro problema, segundo ele, é que várias instituições comprovam produção acima da contratualizada, mas a Secretaria Municipal de Saúde mantém apenas termos aditivos temporários. “Isso gera insegurança, atrapalha o planejamento e impede que os hospitais aumentem a capacidade de atendimento. Com contratualização estável, haveria mais previsibilidade e planejamento de repasses federais”, argumentou.

Fiscalizações em unidades de saúde

Nos últimos dias, Landmark realizou fiscalizações em unidades da Capital e relatou problemas como falta de medicamentos, câmaras frias quebradas, equipamentos inoperantes e ausência de médicos. Entre os locais visitados estão as unidades da Vila Carlota, Tiradentes, Estrela Dalva, CEM e Jardim Tarumã.

Na avaliação do vereador, o cenário expõe falhas graves de gestão. Ele reforçou denúncias sobre a possível destinação irregular de R$ 156 milhões do Fundo Municipal de Saúde, apurada com exclusividade pelo TopMídiaNews. “Só em 2025, mais de R$ 486 milhões já foram enviados pelo governo federal para Campo Grande, além de repasses do Estado e do município, sem que a população perceba melhorias”, disse.

Landmark defende a abertura da chamada “caixa-preta da saúde” para esclarecer a situação. “Antes de culpar a tabela do SUS, precisamos responder: quem ocupa os leitos enquanto o povo sofre nos corredores? Por que a SESAU não formaliza a produção extra comprovada pelos hospitais? E por que Campo Grande abriu mão de programas federais que poderiam ampliar em até três vezes os repasses?”, questionou.

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