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Política

27/09/2017 13:38

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Vídeo: Marun nega acusações de desviar R$ 16 milhões da Agehab em MS

Político classificou denúncia do MPE como 'nefasta'

O deputado federal Carlos Marun, do PMDB, principal nome do governo de Michel Temer, negou as acusações de desviar R$ 16,6 milhões durante a gestão daAgência de Habitação Popular (Agehab), em Mato Grosso do Sul. Ele ressalta que 'certamente' será 'julgado inocente'.

Durante a oitiva da CPI da JBS, na Câmara dos Deputados, Marun se pronunciou e classificou o caso como 'nefasto'. "É mentira", rebateu. E disse que o valor atribuído a ele seria o valor total pago pelo serviço de informática prestado à Agehab. 

"Ela foi criada em 19 de fevereiro de 2002, sendo que a presidi por quatro anos. Nem o MPE (Ministério Público Estadual) alega que os serviços não foram prestados. Foram seis presidentes e todos estão sendo processados", comentou. 

O político ainda lembrou que este era o único processo a qual responde e que chegou a informar isto logo que assumiu a relatoria da CPI da JBS. Segundo ele, a Justiça teria considerado 'ilegal a terceirização do serviço de informática' e determinou a 'devolução de todo o valor pago' na época. "Mas o correto seria devolver o valor durante o período em que estive na agência", explica. 

E ainda emendou dizendo que "a terceirização é uma prática comum em diversos órgãos públicos e empresas. Fizemos concursos públicos e até hoje isso traz prejuízos financeiros", alfinetou. 

Marun ainda lembrou que esteve por 14 anos trabalhando no setor da Habitação em Mato Grosso do Sul. "Autorizei e coordenei a entrega de 80 mil moradias, com centenas de processos e nunca fui processado". 

Ao final, o deputado ainda lembrou que, se voltar a ser secretário, seja em qualquer secretária, deverá terceirizar o setor de informática. "Traz economia no setor público". E ainda lembrou que o Tribunal de Contas do Estado deu parecer regular e legal em relação a processo encaminhado para o órgão sobre o mesmo tema. 

Veja o vídeo: 

O caso 

Relator da CPI da JBS e membro nº 1 da tropa de choque do presidente Michel Temer, Marun voltou a ganhar as manchetes nacionais por suposto desvio de R$ 16,6 milhões quando administrava a Agehab, a Agência de Habitação Popular em Mato Grosso do Sul.

Ele e mais 13 réus são acusados de causar lesão ao erário com a terceirização ilegal de serviços para a empresa Dighito Brasil. O processo tramita desde junho de 2013, na 1ª Vara de Direitos Difusos, Coletivos e Individuais Homogêneos, mas foi relembrado ontem (26), em reportagem de jornal de circulação nacional, o Estadão.

Segundo o promotor Fabrício Proença de Azambuja, a Agehab agiu de “má-fé” ao descumprir um termo de ajustamento de conduta que mandava realizar concurso público para preenchimento dos cargos e privilegiou a empresa Dighito “com contratos milionários” de terceirização, muitas vezes superfaturados.

Os contratos e aditivos com a empresa movimentaram R$ 16.644.202,00, conforme o MPE (Ministério Público Estadual). No entanto, durante o período de 2012/2013, a Dighito tinha apenas 38 funcionários prestando serviços à Agehab, o que custava ao Estado, por mês, R$ 325.675,25, ou R$ 8.570,40 por trabalhador.

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