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Política

16/08/2016 17:30

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Em ritmo de campanha, vereadores deixam de lado grandes discursos e fazem nova sessão relâmpago

Apesar do tempo reduzido, parlamentares aprovaram três projetos de lei

Mais uma vez, a sessão ordinária da Câmara Municipal ocorreu de forma 'relâmpago', justamente no dia que a Justiça Eleitoral abre a campanha de 2016. Os trabalhos, nesta terça-feira (16), duraram uma hora, no entanto, três projetos foram aprovados. Dois do Executivo Municipal e um da Casa de Leis, que outorga medalha de mérito advocatício a personalidades específicas de Campo Grande.

O presidente da Câmara Municipal, vereador João Rocha, do PSDB, garantiu que os trabalhos continuam normalmente, do mesmo jeito 'sem nenhuma alteração'. Mas explicou que embora não tenham combinado, os vereadores abriram mão da palavra livre e isso tem reduzido o tempo de permanência no plenário da Casa de Leis.

"O que a gente tem percebido é que estamos diminuindo a palavra livre. Ela consumia na verdade uma hora, mas às vezes, acabava se estendendo por uma hora e meia ou duas horas, dependendo do assunto. Mas isso não foi combinado, foi espontâneo de cada vereador e esse seria o momento em que eles faziam os seus discursos. Mas como eles estão diretamente nos bairros conversando, estão transferindo a palavra livre", comentou o presidente.

Ele ainda justificou que, apesar da sessão ficar mais curta, "os trabalhos estão acontecendo, os ritos estão sendo cumprindo. E se chegar um dia, em que o vereador tiver uma coisa importante para falar, poderá fazê-lo. Mas como estamos em período de campanha, esse uso da palavra está sendo declinado para que realmente, diminua o tempo em torno de uma hora e uma hora e meia".

João Rocha, que inicialmente, chegou a declarar que estava suspendo às sessões comunitárias por conta de não cometer nenhuma infração eleitoral, voltou atrás e disse que as sessões foram suspensas para atender o período eleitoral. "Nós fazíamos a Câmara Comunitária, mas em razão do período eleitoral, ela foi suspensa. Não havia nada ilegal, nós podíamos continuar fazendo às Câmaras Comunitárias, mas entendemos que como nós estaríamos nessas quartas com os eleitores, como vereador, e para que existisse uma paridade, não vamos fazer essas sessões no período eleitoral. Mas as audiências continuam normalmente junto com as atividades normais".

Após a sessão, o presidente esteve reunido com parte dos vereadores cujo objetivo do encontro foi discutir questões de ética. "Discutimos questões ética, para que todo mundo dê o seu trabalho, não é que esteja acontecendo nada, mas é que nós, vereadores, temos orientação sobre o nosso comportamento como vereador no período de eleição".

Mais cedo, durante a abertura da sessão, os vereadores aproveitaram o momento para convalidar o apoio a seus respectivos candidatos a prefeito. Ao ser questionado se haveria crime cometido pelos vereadores ao declarar apoio a determinados candidatos, o presidente João Rocha afirmou que não. "Não creio que isso deva ter acontecido. São declarações de coligação e todo mundo pode se manifestar", finalizou. 

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