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Campo Grande

09/02/2024 15:00

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Hilary completa 1 ano sem anemia falciforme após doação de medula do irmão

Nascida com anemia falciforme, Hilary conviveu durante 11 anos com a doença, em uma rotina de constantes idas ao médico e muitas dores

Após anos de luta, Hilary Barem inicia o ano de 2024 cheia de fé, esperança e superação. A adolescente de 12 anos teve uma trajetória de vida pautada por uma doença que causava muitas dificuldades, não só para ela, mas para a família.

Nascida com anemia falciforme, Hilary conviveu durante 11 anos com a doença, em uma rotina de constantes idas ao médico e muitas dores.

A anemia falciforme é uma doença hereditária caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. As células morrem prematuramente, causando uma escassez de glóbulos vermelhos saudáveis e podem obstruir o fluxo sanguíneo, causando muita dor.

Aos três anos, Hilary ficou entre a vida e a morte. Ela teve uma parada cardiorrespiratória e nasceu de novo, conforme explica a mãe, Suzimara Barem Alves.

Desde então a doença se estabilizou, porém, algum tempo depois as dores voltarem novamente. Foram constantes idas ao médico e sempre fragilizada pela anemia. Por algumas vezes a esperança estava quase acabando, até que a família teve uma feliz notícia: o irmão de Hilary tinha a medular compatível e poderia doá-la a irmã.

"Chegou um dia que comentei com o doutor sobre o transplante da Hilary. O pai e o irmão dela realizaram o exame e graças a Deus, ele preparou um doador 100% sendo da família", relembra a mãe.

Em janeiro de 2023, a família então foi para Ribeirão Preto, no estado de São Paulo, onde a cirurgia seria realizada. No mesmo mês, o irmão fez a doação da medula e em fevereiro recebeu alta, voltando para casa. Hilary e a mãe ficaram até maio no hospital.

Moradores de um condomínio no bairro Coophavila, a casa da família é um ambiente controlado, devido aos cuidados necessários na recuperação. Após dez meses de transplante, Hilary já sonha com o novo futuro: ela quer ser modelo.

Ela deve voltar para a escola em breve, enquanto isso, brinca com os amigos do condomínio, tira fotos e publica nas redes sociais.

Nas lembranças ficaram os momentos de angústia com a doença. "Eu tinha muitas dores no corpo, principalmente nas costas. Eu sempre orava pedindo minha cura. Eu tinha muito medo de não resistir, mas graças a Deus eu fui curada"

Hilary também não esquece do irmão, de quem tem um enorme sentimento de gratidão. "Eu agradeço muito a ele porque ele salvou a minha vida", afirma.

A mãe, se emociona ao ver a superação da filha e relembra as dificuldades durante todos os anos de luta. "Não foi fácil essa luta por 11 anos. Essa correria para o hospital. Às vezes a gente não sabia se ela ia resistir. A dor era muito forte que ela sentia. Hoje, vendo ela bem, eu só tenho que agradecer a Deus e a quem nos apoiou".

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