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Campo Grande

12/03/2024 15:00

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Postos de saúde enfrentam desabastecimento de remédios em Campo Grande

Há pelo menos seis meses, Saúde enfrenta a situação alarmante

Com estoques esgotados e falta de medicamentos, as Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) e Centros Regionais de Saúde (CRSs) de Campo Grande enfrentam o desabastecimento. Há pelo menos seis meses, a saúde da cidade enfrenta a situação alarmante.

Ataduras, álcool 70%, lençóis descartáveis e até mesmo algodão tornaram-se itens raros nas unidades de saúde da capital. Além disso, a falta de medicamentos básicos como dipirona em gotas, paracetamol e amoxicilina tem colocado em risco o tratamento de diversas condições de saúde.

Segundo servidores, a crise nos estoques persiste há aproximadamente seis meses. O problema não foi informado quando deve ser resolvido.

"Estamos com falta de muito material na Sesau. Está faltando tudo nas UPAS e CRSs", relata um servidor público que não quis se identificar.

Além de afetar o atendimento aos pacientes, a falta de insumos também coloca em risco a segurança e a qualidade dos serviços de saúde prestados. Sem os materiais necessários para procedimentos básicos e os medicamentos fundamentais para o tratamento de diversas doenças, os profissionais de saúde enfrentam sérias dificuldades em prestar um atendimento adequado à população.

A escassez de medicamentos não se restringe a materiais, mas também afeta medicamentos críticos como a dopamina e a dexametasona injetável, essenciais em casos de pacientes com quadros mais graves.

Sem prazo para que a situação seja normalizada, os servidores se desdobram para conseguir continuar atendendo os pacientes. Enquanto aguardam a aquisição de novos insumos, os poucos medicamentos e itens restantes podem acabar a qualquer momento.

Questionamos a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre os motivos dos estoques zerados, da falta de medicamentos e quando serão normalizados. 

A Sesau informa que para manter o abastecimento de insumos, o município possui processos de compras abertos rotineiramente, reiniciando-os sempre que o anterior finalizar.

Neste momento, a Secretaria Municipal de Saúde aguarda a entrega de pelo menos 54 medicamentos e insumos, além de diversos outros que estão aguardando publicação em edital da data do pregão, que também deve acontecer neste mês.

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