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Saúde

há 4 semanas

Idosos precisam andar até 2 km para buscar saúde após fechamento de USF Nova Esperança

Com unidade desativada, moradores relatam dificuldades de locomoção e temor pela interrupção de tratamentos médicos em Campo Grande

A desativação da USF (Unidade de Saúde da Família) Nova Esperança, em Campo Grande, começa a gerar impactos diretos no dia a dia da população, especialmente entre os idosos. Com o fechamento do posto, os atendimentos foram remanejados para as unidades dos bairros Jockey Club e Dona Neta, ambas localizadas até 2 quilômetros de distância.

Para quem tem mobilidade reduzida ou depende do transporte coletivo, a mudança representa um grande obstáculo para manter consultas e tratamentos em dia.

A preocupação é compartilhada por outros moradores, que se organizaram em um abaixo-assinado para pedir que a Prefeitura mantenha os atendimentos no bairro até que a nova unidade — em construção no Parati — seja concluída. A previsão da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) é de que a nova estrutura só seja entregue em janeiro de 2026.

Thiago Ribeiro, representante do Conselho Local de Saúde, lembra que a comunidade aguarda há 24 anos pela construção de um posto próprio. “O problema é que, enquanto isso, os moradores, principalmente os mais velhos, estão sendo prejudicados. Muitos têm doenças crônicas, precisam de medicação contínua e acompanhamento. Não dá para simplesmente fechar e esperar”, afirma.

A Sesau informou, em nota, que a devolução do imóvel foi inevitável após o proprietário se recusar a renovar o contrato de aluguel. Como medida paliativa, as equipes de saúde foram realocadas para garantir a continuidade do atendimento. A secretaria também afirma que os agentes comunitários de saúde e profissionais da USF Nova Esperança continuarão com as visitas domiciliares e ações em locais próximos ao antigo endereço.

Ainda assim, moradores afirmam que a ausência da estrutura física no bairro representa um retrocesso. “A gente não quer luxo, só quer ser atendido perto de casa, com dignidade”, resume seu José, de 72 anos, enquanto assina o abaixo-assinado organizado pelos vizinhos.

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