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Saúde

02/11/2016 10:55

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Influenza matou 100 pessoas em 2016; maior número registrado em 7 anos

No estado, o município com o maior número de mortes em 2016 é a Capital

O vírus Influenza matou mais pessoas em 2016 do que a soma de todos os óbitos registrados em sete anos em Mato Grosso do Sul. Neste ano foram 100 óbitos registrados, sendo a maioria, 94 casos, por H1N1, de acordo com dados do último boletim epidemiológico da SES (Secretária de Estado de Saúde), divulgado no dia 27 de outubro.

Outras cinco foram a óbito por influenza ‘B’ e uma por ‘A’ não subtipado. Neste ano os casos da doença no país, começaram a surgir ainda no verão, em março, o que pode ter ocasionado o grande número de mortes em várias regiões do país.

Nos últimos sete anos, de 2009 à 2015, no estado foram registrados 86 óbitos, porém deste 60 por H1N1; 15 por influenza A/H3 sazonal; 8 por influenza ‘B’ e influenza ‘A’ não subtipado foram 3. No boletim consta ainda que nos anos de 2010 e 2011 não há registro de óbitos pela doença.

A H1N1 (gripe suína), doença causada por uma mutação do vírus da gripe, tem sintomas mais intenso que da gripe comum, apesar de serem semelhantes como febre alta, dor no corpo, coriza, dores musculares, congestão nasal e a falta de ar nos casos da doença são mais agudos.

A doença pode ser contraída por meio de secreções respiratórias, como gotículas de saliva, tosse ou espirro. Após ser contaminado pelo vírus, ela demora até quatro dias para apresentar o sintoma.

A melhor forma de prevenção, segundo os órgãos de saúde, ainda é a vacinação que é disponível na rede pública durante um período do inverno para pessoas consideradas como grupo de risco, no entanto ela também pode ser encontrada em clínicas particulares.

Com ela as pessoas podem até contrair a doença, porém as chances de ir a óbito são mínimas se consideradas aos que não são imunizados.

Óbitos em 2016 no MS

No estado, o município com o maior número de mortes em 2016 é a Capital com 27, seguido de Naviraí com sete. Dourados, Jardim, Maracaju e Ponta Porã contam com quatro mortes cada.

Já Três Lagoas, Ivinhema, Caarapó, Bataguassu, Aquidauana somam três mortes cada município. Com dois óbitos cada estão Antônio João, Corumbá, Costa Rica, Laguna Carapã, Ribas do Rio Pardo, Rio Brilhante, São Gabriel do Oeste e Sidrolândia.

Com um óbito cada estão Água Clara, Amambai, Anastácio, Coxim, Douradina, Jutí, Ladário, Nova Andradina, Porto Murtinho, Rio Verde, Santa Rita do Pardo, Terenos e Glória de Dourados.

Quando surgiram os primeiros casos

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), ao todo 207 países e demais territórios notificaram casos confirmados de gripe H1N1 entre 2009 e 2010, quando houve a pandemia da doença. Durante este período, foram quase nove mil mortos em decorrência da gripe H1N1.

O surto começou no México, onde uma doença respiratória alastrou-se pela população e chegou rapidamente aos Estados Unidos, Canadá e depois para o restante do mundo, graças às viagens aéreas.

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