Lutando pela vida do filho, Isaac Emanuel de Andrade Lopes, de apenas 1 ano e 5 meses, com paralisia cerebral, Andressa Muriel Gomes Santiago Lopes, de 32 anos, enfrenta dificuldades para conseguir medicamentos e exames que ajudem a tratar também a microcefalia, epilepsia refratária e colestase hepática, em Três Lagoas.
O pequeno guerreiro além dos problemas de saúde já citados também tem alergia à proteína do leite de vaca, intolerância à lactose, alimenta-se por sonda gástrica (GTT) e utiliza traqueostomia.
Segundo a mãe, o pequeno precisa de diversos medicamentos e acompanhamento médico especializado, mas o acesso ao tratamento tem sido difícil.
"Ele faz uso de cinco anticonvulsivantes, um medicamento para o fígado e outro para o estômago. No entanto, só consigo de forma regular dois deles pela rede pública", relata Andressa.
Atualmente, Isaac recebe o fenobarbital, fornecido pelo município, e o levetiracetam, distribuído pelo Estado. Já o vigabatrina e o clobazam, que em teoria também deveriam ser disponibilizados pelo Estado, estão em falta há mais de um ano. "Tenho comprado com a ajuda de doações", conta a mãe.
Além disso, o ursacol (para o fígado) e o canabidiol (utilizado como anticonvulsivante) não são fornecidos pela rede pública. O ondasetrona, indicado para o estômago, Andressa consegue por meio de doações.
Para investigar quais alergias Isaac apresenta e oferecer maior estabilidade ao quadro clínico, a nutricionista recomendou consulta com alergista e a realização de uma série de exames. O custo estimado, segundo a mãe, é de aproximadamente R$ 2 mil.
"Preciso pagar a consulta e os exames que a médica solicitar. Não tenho condições, por isso peço ajuda de qualquer valor pelo Pix (67) 99136-9101. Sempre presto contas em minhas redes sociais", afirma.
Ainda conforme Andressa, um processo judicial já está em andamento pela Defensoria Pública, mas ainda não houve sentença.
A reportagem entrou em contato com a Secretaria Municipal de Saúde de Três Lagoas e com a SES (Secretaria de Estado de Saúde) para questionar sobre a falta dos medicamentos e aguarda retorno.









