A moradora de Campo Grande, Maira Marlen Diniz, vive uma verdadeira batalha pela vida de seu filho, Gustavo, um bebê de apenas 1 ano, diagnosticado com um tipo raro e agressivo de câncer, o hipofaringe. A condição afeta a boca e a garganta. Desde a descoberta da doença, a jovem mãe enfrenta uma realidade marcada por dor, abandono e escassez.
A situação, que por si só já é extremamente delicada, tornou-se ainda mais desafiadora quando o pai da criança abandonou o menino após receber a notícia do diagnóstico. Agora, sozinha, Maira se divide entre cuidar do filho e enfrentar a dura rotina de falta de recursos.
Para agravar ainda mais a situação, o Bolsa Família da família foi bloqueado em agosto, deixando Maira e Gustavo sem qualquer assistência governamental. "No momento estou desempregada, mas eu trabalhava como auxiliar de serviços gerais", relata Maira.
O tratamento de Gustavo precisa começar com urgência. Ele necessita do medicamento Brentuximabe (Adcetris), um remédio de alto custo usada em casos graves de câncer. Cada ampola custa R$ 18 mil, e são necessárias pelo menos três doses iniciais, totalizando R$ 54 mil.
Sem condições de arcar com a medicação, Maira recorreu à Defensoria Pública para garantir o fornecimento do remédio pelo SUS (Sistema Único de Saúde). Porém, apesar da promessa de retorno em um mês, já se passaram dois meses e até agora a mãe aguarda resposta. "Já fui à Defensoria, me deram um prazo, mas nada foi resolvido”, desabafa.
O caso foi encaminhado para avaliação das autoridades de saúde e assistência social.









