Desde a gestação, Lariza Cardoso da Silva, de 23 anos, enfrenta problemas para conseguir atendimento médico na USF (Unidade de Saúde da Família) do Marabá, em Campo Grande. A jovem agora denuncia que enfrenta a mesma dificuldade para conseguir atendimento ao filho de 2 meses que ainda não conseguiu passar pela pediatra.
Segundo Lariza, a primeira tentativa de atendimento aconteceu ainda durante a gravidez. “Disseram que eu não poderia ser atendida porque não tinha médica. Faltei serviço para ir e voltei para casa sem consulta”, conta.
O bebê nasceu e chegou a ficar 18 dias internado por conta de plaquetas baixas. Desde a alta, precisa de acompanhamento e exames que, segundo a mãe, não foram solicitados por falta de pediatra na unidade.
“Meu filho tem 2 meses e até agora não passou por pediatra. Eles me passaram para outra médica, mas nunca conseguem marcar consulta”, lamenta.
Nesta semana, Lariza voltou à unidade para vacinar o bebê e tentar um encaixe médico, mas novamente não conseguiu atendimento. Foi nesse momento que descobriu que a unidade não tem assistente social.
“Fui reclamar e me disseram que há tempos não tem assistente social aqui. A gente não sabe nem a quem recorrer”, desabafa.
A reportagem entrou em contato com a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), que negou tudo. "A Secretaria Municipal de Saúde informa que não há falta de médico na unidade em questão, que essa está com as equipes completas e os profissionais que nelas estão lotados estão capacitados para atender à população em qualquer faixa etária, desde o recém-nascido até o idoso, sendo assim, o paciente está assistido em suas necessidades ao passar por atendimento médico. Quanto à Assistente Social, já foi solicitada a reposição da profissional que está de licença médica".
* Matéria editada às 10h44 de 15/10 para acréscimo de posicionamento da Sesau









