Mato Grosso do Sul contabiliza 61 casos de pessoas infectadas pela varíola dos macacos (monkeypox). A Capital concentra 49 positivos, e a totalidade de casos suspeitos é de 86 pessoas. Os dados são do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) desta terça-feira (13).
Segundo o boletim, estão confirmados um caso em Aparecida do Taboado, 2 em Aquidauana, um em Costa Rica, 5 em Dourados, um em Itaquiraí, um em Ponta Porã e um em Três Lagoas.
Em Campo Grande, 29 pessoas já estão curadas da doença, e 20 permanecem ativos.
A varíola dos macacos atinge o percentual de 92,3% de pessoas do sexo masculino e 7,7% do sexo feminino.
A faixa etária mais atingida é a de 30 e 39 anos, com percentual de 35,4%. De 20 a 29 anos, com percentual de 32,3%. De 40 a 49 anos somam 16,9% em percentual. E vítimas de 60 anos ou mais são de 4,6%.
A erupção cutânea está entre os sintomas mais aparentes nos casos positivos. Outro sintoma aparente é febre súbita. Dores de cabeça e dores muscular também são comuns.
Ainda segundo o boletim, a forma mais provável de contágio entre os casos confirmados é a sexual, com percentual de 52,3%.
O que é a varíola dos macacos?
A Monkeypox é uma doença causada pelo vírus Monkeypox virus do gênero Orthopoxvirus e família Poxviridae.
O Monkeypox virus, embora seja conhecido por causar a "varíola de macacos", é um vírus que infecta roedores na África, e os macacos são provavelmente hospedeiros acidentais, assim como o ser humano.
Até maio de 2022, todos os surtos da Monkeypox estavam restritos ao continente Africano, porém a doença se espalhou pelo mundo e atualmente apresenta transmissão comunitária em vários países,
inclusive no Brasil.