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Campo Grande

02/03/2017 11:10

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Após morte cerebral, grávida de 22 anos é mantida em aparelhos para gerar Yago

Renata sofreu um AVC, teve morte cerebral com cinco meses de gestação

A tristeza pela perda de uma vida e a esperança a espera de outra que esta por vir tomam conta da família da jovem Renata Souza Sodré, de 22 anos, que está grávida de cinco meses e teve morte cerebral na última segunda-feira (27), na Santa Casa de Campo Grande.

Com lágrimas nos olhos, o marido de Renata, Eduardo de Noronha, 25 anos, afirmou ao TopMídiaNews que o sonho da esposa era ser mãe, mas ela não teve tempo nem para descobrir que esta a espera de um menino.  "Ela sonhava em ser mãe, estava muito feliz com a gravidez e já conversamos muito pensando no nome. Sempre falava que se fosse menino, ela queria Yago e se fosse menina, seria Helena. Mas ela nem chegou a saber que estava esperando o Yago, porque uma semana antes dela passar mal, ela fez o exame para saber o sexo do bebê, mas ele estava de pernas fechadas e não foi possível saber", conta o marido.

Eduardo destaca que Yago é fruto de uma relacionamento de oito anos, sendo cinco anos de namoro e três de casados. Ele relembra que no último dia em que viu a esposa com vida, ela demonstrava tranquilidade. "Ela estava tranquila, eu deixei ela no trabalho e estava bem tranquila e agora esta aqui nesse hospital. Eu consegui férias no meu trabalho para ficar aqui com ela".

A irmã mais nova de Renata, Adrielly de Souza Avalos dos Santos, 20 anos, disse que estava em casa, quando a irmã chegou do trabalho, brincou com a sobrinha de dois anos e chamou pela irmão chorando.  "Ela chegou mais cedo do trabalho, brincou com a minha filha, deu comida para a minha filha e eu sai para fora da casa. Um tempo depois, escutei ela chamando, na hora pensei nem vou, vai me encher o saco com algo, mas ai ela chamou de novo e eu fui. Quando cheguei, ela estava na porta do banheiro, chorando e reclamando de fortes dores na cabeça, ela chorava muito e disse que tinha caído. Eu liguei para a minha mãe, que pediu para levar ela para o posto de saúde. Uma comadre dela me ajudou a levar ela, dentro do carro ela começou a vomitar e ficou inconsciente antes de chegar no UPA Tiradentes".

Adrielly explica que depois disso, não conseguiu mais ver a irmã e os médicos suspeitavam que Renata teria sofrido um AVC (Acidente Vascular Cerebral), encaminhando a paciente para a Santa Casa. "Ela deu entrada lá e depois meu cunhado acompanhou ela dentro da ambulância para o hospital".

O marido conta que ao dar entrada no hospital, Renata foi diagnosticada como vítima de uma AVC, passou por procedimento cirúrgico e ficou respirando com a ajuda de aparelhos. "Eles constataram que ela teve AVC e ela nunca mais voltou. Eles tiraram a sedação, mas ai o último sinal de vida que tinha parou. Ela teve morte encefálica e chamaram a gente para ver se autorizava manter ela nos aparelhos para salvar o bebê. Ela está de 23 semanas e os médicos pediram para esperar até 28 semanas, se der certo, vai esperar mais, mas o que eles necessitam mesmo é de 28 semanas".

A mãe de Renata, Adriana Souza Alves, 44 anos, disse que mantém a fé no impossível e enquanto espera a chegada do segundo neto, acredita que a Irmã e Marido de Renata na Santa Casa de Campo Grandefilha tem chances de acordar, mesmo sendo diagnosticada com morte cerebral pelos médicos. "A fé em Deus é muito grande, minha filha é muito querida, conversa com todo mundo, é alegre, tem muitos amigos e eu acredito no Deus do impossível, acredito que ela pode voltar".

Adriana disse que estava dando passos para conquistar o sonho da filha, que era construir uma cozinha para vender marmitex. "Montamos um trailer de lanche, trabalho de dia como diarista e a noite abrimos esse trailer, que é só o começo do sonho dela. Ela queria uma cozinha para vender marmitex e estamos caminhando para isso".

O trailer da família funciona no período da noite na Rua Esmeralda Serra, na Vila Rica. A família afirma que vem recebendo ajuda dos amigos de Renata e agradece o apoio de todos que estão transmitindo força para os parentes neste momento. Para fazer doações e ajudar a família de Renata e Yago ligue 67- 99312-2437 ou 99296-3387.

 

 

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