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Campo Grande

28/06/2017 19:00

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Prefeito tenta convencer médicos a acabarem com ‘Operação Tartaruga’ na Saúde de Campo Grande

Marquinhos afirma que está dialogando com a categoria e busca alternativa 'boa' para os dois lados

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) tenta convencer os médicos que prestam atendimento nas unidades ambulatoriais e 24 horas da Capital, a colocar um ponto final na “Operação Tartaruga”. A medida foi instalada pela categoria como forma de protesto contra a prefeitura de Campo Grande, marcando o início de greve. Porém, a atitude dos profissionais acabou afetando diretamente a população, que busca atendimento no SUS (Sistema Único de Saúde).

Conforme a assessoria de imprensa da prefeitura, Trad busca uma alternativa que “não prejudique a população e atenda a categoria, sem causar prejuízo à saúde financeira do Município”. O prefeito afirmou ainda, que sempre demonstrou intenção de negociar com a categoria e mesmo diante de decisão judicial, com pena de multa, os médicos anunciaram greve.

Marquinhos deixou claro que a Máquina Pública não tem condições de conceder o reajuste de 27,5% solicitado, considerando que o pedido poderia gerar um impacto mensal de R$ 5 a 60 milhões na folha de pagamento por ano. 

O TopMídiaNews percorreu unidades 24 horas em Campo Grande, constatando o caos instalado devido ao acordo feito entre os profissionais, de realizar atendimento a ‘passos lentos’ como forma de protesto. Na UPA Leblon, os médicos combinaram de prestar apenas dois atendimentos por hora.

Já na UPA Universitário, os médicos combinaram um percentual de atendimento de fichas, limitando atendimentos que não são considerados de urgência e emergência. Se o atendimento já era considerado demorado pelos pacientes que buscam atendimento público, a situação ficou pior com a greve dos médicos.

Greve

No último sábado (24), o prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que estava surpreso com a decisão da categoria, ao deliberar pela greve, já que o município entrou com ação para impedir o estado de greve e teve o pedido acatado pela justiça. Em caso de descumprimento, a justiça fixou multa de R$ 10 mil.

Em entrevista ao TopMídiaNews, Marquinhos confirmou que foi informado hoje pelo presidente do Sinmed, Flávio Freitas Barbosa, que a categoria deve entrar em greve na segunda. "Fiquei surpreso quando o presidente anunciou que a categoria vai descumprir a decisão judicial e entrar em greve. Ele me disse que eles irão manter a greve e vão pagar a multa de R$ 10 mil por dia".

 Por meio da assessoria de imprensa, o Sinmed confirmou que a greve está mantida  e informa que a duração da greve será de 10 dias, respeitando os limites previstos em lei, de manter 70% dos profissionais na urgência e emergência e 30% no atendimento ambulatorial.

A categoria luta por melhorias salariais desde março e, durante as negociações com a prefeitura, os reajustes oferecidos eram em cima de gratificações impostas por decreto e que podem ser retiradas a qualquer momento. O esperado é uma oferta de reajuste em cima do salário base, que há três anos é de R$ 2.516,72.

 

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