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Campo Grande

22/03/2017 17:00

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Secretaria de Saúde possui déficit mensal de R$ 3 milhões, admite prefeitura

Somente a folha de pagamento da secretaria consome cerca de R$ 31 milhões

Um dos principais desafios da saúde pública do município é driblar o déficit orçamentário de R$ 3 milhões mensais, segundo a assessoria da prefeitura. O assunto foi colocado em discussão, nesta quarta-feira (22), após o aumento de denúncias da falta de médicos, remédios e equipamentos nos postos da Capital.

De acordo com a assessoria da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), a dotação orçamentária para a pasta neste ano é de R$ 35 milhões ao mês, mas os gastos somam R$ 38 milhões. Somente a folha de pagamento consome cerca de R$ 31 milhões e outros R$ 7 milhões estão comprometidos com convênios para manter hospitais que atendem pelo SUS (Serviço Único de Saúde).

O secretário de Saúde, Marcelo Vilela, admite que uma das maiores dificuldades é a falta de recursos, sendo que a pasta trabalha com suplementações constantes de outras secretarias. Ele, porém, evita falar em valores ideais para um serviço de qualidade. Segundo ele, essa questão deve ser discutida diretamente entre o prefeito Marquinhos Trad (PSD) e a Câmara Municipal.

Dificuldades

Ontem, o Sindicato dos Médicos de Mato Grosso do Sul emitiu uma nota de repúdio contra “as ilusórias notícias que vêm sendo divulgadas a respeito da situação da saúde pública em Campo Grande”. Ele acusa a prefeitura de divulgar escala de plantão falsa, desvalorizar os profissionais da saúde e não regularizar os estoques de medicamentos dos postos.

Também afirma que o município tenta ‘maquiar’ o atendimento com falsas informações. “Faltam médicos, não há previsão de mais contratações e concurso público, a precariedade nas unidades de saúde, a baixa remuneração e outras adversidades têm contribuído para que os profissionais afastem-se do serviço público”.

A nota provocou grande desconforto na prefeitura, que atribuiu os problemas na escala a médicos faltosos. Em retaliação, o secretário Marcelo Vilela prometeu divulgar diariamente os nomes e horários dos plantonistas escalados para atuar nas dez unidades de urgência e emergência do município. Os pediatras também passarão por readequação de escalas e devem atender em apenas quatro postos.

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