O Batalhão de Choque realiza um pente-fino dentro do Presídio de Segurança Máxima nesta sexta-feira (20),  como medida de prevenção, com objetivo de barrar possíveis conflitos no local. A polícia está em alerta em Mato Grosso do Sul, levando em  consideração os conflitos já ocorreram em presídios pelo país, que culminou na morte de diversos presos.

As facções criminosas conhecidas como PCC (Primeiro Comando da Capital) e Comando Vermelho estão em guerra, gerando rebeliões dentro dos presídios. A polícia acredita que a ordem para matança saiu de Campo Grande e desde então, os policiais vem tomando atitudes de prevenção.

Um preso, que pertencia ao PCC, foi encontrado enforcado após o banho de sol no dia 10 de janeiro, no presídio de Segurança Máxima de Naviraí. Na semana passada, o detento Júnior César Franco Prieto, 41 anos,  foi encontrado enforcado no presídio de Segurança Máxima de Campo Grande. A tensão só aumenta dentro dos presídios e a 'guerra' chegou até as mulheres que pertencem a facções criminosas, que realizaram um motim na última quarta-feira (18), no presídio Irmã Irma Zorzo na Capital.

Antes do início do conflito, as detentas foram retiradas das celas e alegaram que a ordem é para que haja um conflito entre o Comando Vermelho e o PCC dentro dos presídios.

O primeiro conflito entre as facções aconteceu em Manaus e resultou na morte  de 56 presos. A rebelião que aconteceu no Compaj durou mais de 17 horas e foi considerado pelo secretário estadual de Segurança Pública, Sérgio Fontes, como "o maior massacre do sistema prisional" do Amazonas.