Em menos de 24 horas, a polícia tirou das ruas de Campo Grande seis traficantes que agiam na região norte da cidade, que vendiam de pasta base de cocaína até mesmo skank, um tipo de maconha mais 'potente'.

As duas primeiras prisões ocorreram na tarde de ontem (18), em uma residência na rua Alegrete, no bairro Coronel Antonino. Na ocasião, foram presos Marcelo Pereira Queiroz, 36 anos, e Felipe Queiroz Carvalho, 22 anos.

Segundo o delegado João Paulo Sartori, da Denar (Delegacia Especializada em Repressão ao Narcotráfico), no dia quatro de outubro a polícia fez uma operação na Vila Margarida e aprendeu, em uma residência, porções de pasta base e cocaína. Marcelo, que estava na casa, conseguiu fugir.

Durante investigações, a polícia chegou até o paradeiro de Marcelo. Ele foi visto saindo da residência, tentou fugir, mas acabou preso. Na casa, os policiais encontraram uma porção de pasta base de cocaína escondida no portal de uma das portas. Felipe, sobrinho de Marcelo e 'parceiro' no tráfico, também foi preso. A porção pesou 168 gramas e poderia ser transformada em até 500 papelotes.

Na manhã de hoje (19), mais quatro pessoas foram presas. Vera Lúcia Cabanha, 46 anos, o filho Gustavo Cabanha, 22 anos, Rodrigo Alves Araújo e Ailton Antônio de Moraes, ambos de 35 anos. Eles foram localizados em casas do bairro Montevidéu.

Conforme informações do delegado Cleverson dos Santos, também da Denar, a polícia recebeu a informação de que Rodrigo, que estava foragido do sistema prisional, estaria trazendo drogas de Ponta Porã para Campo Grande. Durante as investigações, a polícia chegou até o suspeito, que estava com Ailton em uma casa na rua Xaim.

Na casa, os policiais encontraram na geladeira uma porção de Skank. Também no local, a polícia encontrou uma conta de água com o endereço de uma casa na rua Monte Serrat. 

Os policiais foram até o local e encontraram Vera Lucia e Gustavo. Eles moravam na residência e estavam responsáveis por cuidar de aproximadamente 120 quilos de maconha. A droga era vendida apenas em grandes porções.

Em Campo Grande, o quilo da maconha chega a ser vendido por R$ 600.

Todos os envolvidos foram presos e encaminhados à delegacia.