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Política

10/07/2018 11:07

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Animados com Bolsonaro, 11 membros das Forças Armadas disputam eleições em MS

No país, são 116 que concorrem cadeiras nas Assembleias Legislativas, Câmara Federal e presidência da República

O crescimento de Jair Bolsonaro, deputado federal pelo PSL do Rio de Janeiro, em pesquisas que indicam a tendência do eleitor na corrida pela presidência da República tem animado militares das Forças Armadas, da ativa, ou não, a concorrer a mandatos eleitos em todo o Brasil.

Dos 116 militares das Forças Armadas que se declararam pré-candidatos a concorrer a mandatos nas eleições de outubro, 11 moram em Mato Grosso do Sul, segundo apuração concluída ontem, segunda-feira (9), por articuladores militares.

Nenhum levantamento, contudo, apontou ainda quem são os candidatos de MS, se estão na ativa ou não, ou por quais legendas entraram na briga por mandatos.

Representantes militares – na ativa ou reserva – disputam cadeiras na Câmara Federal, Assembleias Legislativas, Senado, governo, vice e presidência da República, como o pré-candidato Jair Bolsonaro.

Aqui em MS, a maioria dos candidatos está de olho em mandatos na Assembleia Legislativa. 

Reportagem publicada nesta terça pelo jornal Folha de S. Paulo revela que o número de membros do Exército, Marinha e Aeronáutica, já é 63% maior que o de dois meses atrás, quando houve a primeira reunião de parte do grupo de 71 pessoas, em Brasília. 

A Folha assegura que dos 116 pré-candidatos, 29 são da ativa, ou seja, ainda pertencem a alguma força armada e poderão voltar a seus postos se não forem eleitos. E, de acordo com as Forças Armadas, nenhum dos candidatos às representa institucionalmente. 

O Exército, de onde se origina a maioria dos pré-candidatos, diz a Folha, aposta em uma campanha de mídia nas redes sociais -- até agora público interno -- para tentar dissociar as pautas da entidade às dos pré-candidatos. 

Em paralelo, o comandante Eduardo Villas Boas já se reuniu com alguns dos pré-candidatos à Presidência. O cenário eleitoral para os militares só será definido a partir de 5 de agosto, dia em que termina o prazo para a realização das convenções partidárias. 

Os candidatos de cada partido serão oficialmente escolhidos apenas nesses eventos, em acordo com a legislação eleitoral. 

Segundo uma fonte do grupo de militares pré-candidatos, cita a reportagem da Folha, que pediu para não ser identificada, uma grande parte deles se sentiu estimulada a participar do pleito após ver o desempenho de Bolsonaro nas pesquisas.

Segundo pesquisa Ibope do fim de junho, narra a Folha, em um cenário sem Lula, Bolsonaro aparece na frente da corrida eleitoral com 17% das intenções de voto.  O militar afirmou também que alguns de seus colegas estão imaginando que apenas o fato de serem militares lhes garantirá votos. "Mas não vai ser fácil assim como estão pensando", afirmou.

De acordo com o general Roberto Peternelli (PSL-SP), 63 anos, que está na reserva do Exército desde 2014 e foi um dos responsáveis por elaborar a listagem a movimentação em prol da participação dos militares na política foi iniciada "há mais ou menos um ano". "Nós procuramos estimular algumas candidaturas. Dessas, algumas se tornaram efetivas [...] Essa relação é dinâmica, até porque você observa que muitas vezes nós não conseguimos intervir. A pessoa, por sua livre e espontânea vontade, se filia a um partido dentro dos períodos regulamentares e se filia a um partido", afirmou Peternelli, que pretende ser candidato a deputado federal por São Paulo. 

Essa não será a primeira vez que o militar tentará uma vaga na Câmara dos Deputados. Em 2014, ele se candidatou a pelo PSC, obteve 10.953 votos, mas não conseguiu se eleger.

Partidos 

Dos 116 nomes apresentados na lista até o momento, apenas seis não aparecem vinculados a partidos. A maioria dos pré-candidatos (61) pertence ao PSL, legenda que abrigou Bolsonaro para o pleito desse ano. Outros 14 partidos têm pelo menos um pré-candidato das Forças Armadas. Com nove pretendentes, o PRP é o segundo em quantidade, seguido de DEM e Patriota (cada um com 5 candidatos), Novo (4) e PTB e PSDB (com 3 cada um). PSC, PRTB, PSDC, PP, Rede e Pros têm dois pré-candidatos cada. 

Já PR, PMB e Solidariedade têm pretendentes solitários em suas legendas. Quando se examina a lista por estados, apenas o Acre não aparece com algum postulante militar.

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