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Política

21/05/2018 15:10

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Aldo Rebelo deve usar Sisfron como um dos motes de campanha à Presidência da República

Programa militar foi criado como modelo de segurança na fronteira; para policial federal, o projeto é um 'engodo'

Pré-candidato à Presidência da República, o ex-ministro da Defesa na gestão da então presidente Dilma, Aldo Rebelo, disse que a criação do Sisfron, o Sistema Integrado de Monitoramento de Fronteiras, chefiado pelo Exército, será um dos motes de sua campanha.

O programa, tido como política de Estado delineada na Estratégia Nacional de Defesa, já foi duramente atacado aqui em Mato Grosso do Sul. Ex-superintendente da Polícia Federal, Edgar Paulo Marcon, classificou o projeto como “um engodo”, em dezembro passado.

Rebelo disse que na visita que faz em Campo Grande quer debater a retomada da rota do crescimento, redução da desigualdade e da segurança.

Em breve diálogo com a imprensa, ainda no aeroporto internacional de Campo Grande, o ex-ministro disse conhecer Campo Grande desde 1980, ano que comandou a UNE, a União Nacional dos Estudantes. 

Depois disso, afirmou ele, visitou Mato Grosso do Sul por diversas vezes, ora como ministro (chefiou a Defesa, Esporte e Ciência e Tecnologia), presidente da Câmara Federal, e ainda como relator do novo código florestal brasileiro.

“O Sisfron foi pioneiro em segurança na fronteira, tanto que aqui [MS] já vieram para conhecê-lo ao menos 20 embaixadores árabes. É o melhor projeto do mundo, com amparo da tecnologia e de radares”, afirmou Rebelo.

O pré-candidato do SD destacou que o Sisfron combate o tráfico de drogas com interferências aéreas, no caso, por meio da lei que permite o abate de aviões cujos pilotos não se identificam e tentam escapar aeronaves das forças armadas.

Em dezembro passado, em entrevista a imprensa sul-mato-grossense, Edgar Macon, que chefiou a Polícia Federal em MS, de 2011 a 2015,  o agora aposentado disse que a missão desenvolvida pelo Sisfron não mais era que um “engodo”.

Marcon disse acreditar que o recurso investido no programa militar – em torno de R$ 1 bilhão até o fim do ano passado – seria mais bem aproveitado se aplicado na Polícia Federal. A queixa dele era a de que o Exército monitorava a fronteira, mas guardava a informação para si. Contudo, o Exército refutou a declaração ao afirmar, à época, que todos os dados apurados pelo Sisfron eram compartilhados.

 

 

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