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Política

10/07/2017 16:10

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Coronel se diz perseguido pelo governo ao cobrar reajuste salarial para a PM/MS

Corregedoria abriu sindicância contra o oficial por 'possíveis irregularidades em protesto'

O presidente da Associação dos Oficiais da Polícia Militar, coronel PM, Alírio Vilassanti, diz que se sente perseguido pelo governo do Estado, após ser notificado da abertura de sindicância contra ele, por possíveis irregularidades em protestos por reajuste salarial para a categoria. O oficial promete denunciar o que chama de ‘intimidação’ até em organismos internacionais.

O dirigente foi notificado da sindicância, na manhã desta segunda-feira (10), e deve depor à corregedoria da PM, na próxima segunda-feira (17), às 15 horas. 

Vilassanti diz que o governo se sentiu atacado por ele e demais representantes de associações da Polícia Militar e dos Bombeiros que cobram, pelo menos, a reposição inflacionária do ano passado. 

''Ano passado o governador sentou conosco e prometeu repor a inflação, que hoje seria de 7,45%, mas hoje alega que não tem condições de pagar esse valor'', diz o presidente da AOFMS. 

''Agora estamos cobrando o governo, nada mais do que isso. Essa medida [sindicância]  é uma forma de perseguir e desmobilizar a nossa luta. Se possível, vou denunciar o caso até na OIT [Organização Internacional do Trabalho]''. 

Alírio disse que é ''voz corrente'' entre os servidores que o Estado não cumpre com os compromissos que firmou e que tem dinheiro em caixa, visto que foi um dos poucos estados que não pagou sua parcela da dívida com o governo federal além de ter recebido dinheiro de depósitos judiciais. 

O coronel relatou que tem 30 anos de serviços prestados à PM, tendo recebido todas as medalhas da Polícia Militar, honrarias da Marinha do Brasil, títulos de cidadão em Bela Vista, Corumbá, Guia Lopes da Laguna  e Ladário. 

''Não tenho nenhuma mácula na minha carreira. A maior parte do tempo servi na área operacional. Comandei batalhões em Corumbá, Dourados, o Trânsito em Campo Grande, servi no DOF'', relata o oficial. 

Conforme o presidente da AOFMS, nessa terça-feira (11), representantes de associações de policiais militares e bombeiros, entre praças e oficiais, estarão na Assembleia Legislativa para denunciar a abertura de sindicância contra a associação''.  

Contra-proposta

O Governo do Estado propôs, na semana passada, reajuste salarial de 2,94% para todos os servidores estaduais. Porém, representantes de diversas categorias repudiaram o índice oferecido e fazem assembleias para decidir se entram em greve ou não. 

 

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