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Política

23/05/2017 11:00

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Comissão vai avaliar pedidos de impeachment contra Reinaldo, diz presidente da Assembleia

Junior Mochi afirmou que cinco deputados membros da comissão deverão apurar informações

O presidente da Assembleia Legislativa de Mato Grosso do Sul, Junior Mochi, do PMDB, informou nesta terça-feira (23) que os três pedidos de impeachment protocolados ontem (23), contra o governador Reinaldo Azambuja, do PSDB, serão lidos durante a sessão ordinária de hoje. Deve se juntar ainda,  quarto feito pela bancada do PT hoje.

Mochi explicou que será formada uma comissão especial para investigar a denúncia. "Todos os pedidos tiveram como base a delação feita pelos donos da JBS, eles serão transformados em uma só denúncia. A comissão será formada por cinco membros, sendo dois do bloco 1 ligado ao PSDB, mais dois do bloco II, ligado ao PMDB e mais do PT.

O peemedebista afirma que as denúncias não serão ignoradas pela Casa, porém, ressalta que como o fato é novo e muitas coisas foram consideradas inconstitucionais por uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) analisada pelo Superior Tribunal de Justiça.

"Nós vamos analisar, pela Constituição Estadual é papel da Assembleia investigar denúncia de improbidade administrativa contra o governador. Porém, essa Adin do STJ considerou muita coisa inconstitucional e agora nós temos que averiguar".

Mais cedo, o governador esteve reunido com os deputados na Casa de Leis, acompanhado pelos secretários Sérgio de Paula, Eduardo Riedel e pelo jurídico do Gabinete. O encontro foi a portas fechadas e ao sair, Reinaldo não falou com a imprensa. 

Os pedidos

O vereador Vinícius Siqueira (DEM) esteve na Assembleia Legislativa na segunda-feira (22)  e protocolou o primeiro pedido impeachment contra Reinaldo. Ele tem como base a delação premiada do empresário do grupo J&F, Wesley Mendonça Batista, divulgada na última sexta-feira (19).

O segundo pedido foi protocolado pelos advogados Soraya Thronicke e Danny Fabrício Cabral Gomes, na condição de cidadãos comuns, na tarde de ontem (22). Os sócios apresentaram uma peça com 17 páginas, baseados no anexo 21 da delação premiada, homologada pelo ministro do STF, Edson Fachin. Reinaldo é apontado como beneficiário de propina no valor de R$ 38 milhões, paga pelos donos da JBS. O terceiro pedido não foi revelado pelo presidente da Casa de Leis, Junior Mochi.

Durante a sessão de hoje, o quarto pedido será lido. Os petistas afirmam que Reinaldo cometeu crime de improbidade administrativa após ter recebido R$ 45 milhões em propina do Grupo JBS. Esta é a primeira vez, na história do Estado, que um pedido de impeachment é feito contra um governador.

Ontem (22), enquanto os pedidos eras protocolados, o governador convocou a imprensa e disse que foi vítima de vingança por parte dos donos da JBS, que queriam renovar programas de incentivos fiscais para suas empresas no Estado. A todo momento, o tucano chamou os delatores de 'bandidos' e 'usurpadores'. 

O governador lembrou que sempre recebeu toda a diretoria da J&F em seu gabinete e, inclusive, na semana passada conversou com Joanita, representante do grupo, mas sempre para discutir investimentos. Ele lembra que a empresa voltou a pedir reativação de isenções, mas o governo teria negado.  

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