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Política

há 6 anos

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Mostramos que não fazemos parte da Lava Jato, diz Azambuja sobre decisão do STF

Governador comentou decisão que manteve o ministro Edson Fachin como relator do processo

O governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), destacou como positiva a decisão do STF (Supremo Tribunal Federal) que manteve o ministro Edson Fachin como relator da ação baseado na delação premiada dos sócios do grupo JBS. “A decisão deixou clara que o processo não se trata da Operação Lava Jato. Isso foi uma vitória. Mostramos que são duas coisas diferentes”, disse.

Azambuja destacou que o julgamento e voto dos ministros ajudaram a determinar o regramento e rito judicial garantindo o direito de ampla defesa. “Tanto como pessoa física, como Governo do Estado, temos como provar que as denúncias não procedem. Temos documentos para provar a nossa inocência”, afirmou.

O governador explicou que o objetivo da ação no STF foi atingido, que era deixar claro que a ação não fazia parte das investigações da Operação Lava Jato. “Queriamos dizer que não estávamos na Lava Jato. Ainda não chegou na análise final. É só olhar o voto dos ministros que deixa claro que não fazemos parte da Lava Jato”, disse.

Citado em um depoimento de Wesley Batista, um dos donos da JBS, como beneficiário de R$ 10 milhões de propina em espécie e outros R$ 28 milhões através de notas fiscais frias e depósitos a terceiros, Azambuja questiona o fato de o relator ter sido necessariamente Edson Fachin, que já concentra os processos relacionados à Operação Lava Jato.

Em sua defesa, ele alega que só recebeu dinheiro da JBS através de doações oficiais de campanha e que os delatores usam o acordo com o STF para se vingar do governo sul-mato-grossense por cortar benefícios fiscais para empresas ligadas à JBS. Também que o caso deveria ser analisado por outro ministro.

De acordo com os advogados Gustavo Passarelli da Silva, que defende o governador Azambuja, e Cézar Bittencourt, que atende o ex-deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), ex-assessor do presidente Michel Temer, as revelações feitas pela JBS não têm relação direta com o esquema de corrupção instalado na Petrobras. 

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