Há um ano, o ex-deputado federal e ex-secretário de Obras Edson Giroto foi preso em uma das fases da Operação Lama Asfáltica. Na época, além dele, também foi presa Rachel Giroto, esposa do ex-político, e o empresário João Amorim. Agora, na quarta fase, denominada “Máquinas de Lama”, apesar de bastante citado, ele e Amorim foram “poupados”.
Também foram bloqueados R$ 43 milhões em bens dos réus, o que acabou refletindo na atual situação do ex-governador André Puccinelli que hoje afirma não ter dinheiro para pagar a fiança arbitrada em R$ 1 milhão e que foi imposta pela juíza Monique Leite, da Justiça Federal.
Giroto é apontado pela investigação da Polícia Federal como um dos principais articuladores do esquema de fraudes em licitações e recebimentos de propinas e teria agido a mando de André Puccinelli, que é o “personagem principal” desta nova fase da operação.
O ex-governador está usando tornozeleira eletrônica e totalmente monitorado pela Agepen (Agência Penitenciária Estadual) e corre o risco de ser preso caso não consiga pagar a fiança, que ele alega não ter como quitar, já que está com os bens bloqueados.
No ano passado, na fase “Fazendas de Lama” tiveram a prisão decretada Giroto, Rachel, Amorim e também Ana Paula Amorim Dolzan, filha de João Amorim, Flavio Henrique Garcia, empresário do interior de São Paulo, Elza Cristina Araújo, secretária e sócia de Amorim, o ex-diretor da Agesul, Wilson Roberto Mariano de Oliveira e a filha dele Mariane Mariano de Oliveira.