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Política

22/12/2017 10:29

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Presidentes de 4 países assinam pacto para apressar rota bioceânica; MS será beneficiado

O corredor cruzará grande parte do Estado, passando por Campo Grande até Porto Murtinho

Presidentes de quatro países assinaram ontem, durante reunião da cúpula dos chefes de Estados do Mercosul, em Brasília, declaração em que se comprometem a oferecer condições para acelerar o processo de implementação do corredor bioceânico. A rota ligará os oceanos Atlântico e Pacífico, encurtando o transporte de produtos para a Ásia em cerca de 7 mil quilômetros.

Mato Grosso do Sul será um dos Estados beneficiados. O corredor cruzará grande parte do Estado, passando por Campo Grande até Porto Murtinho, na fronteira com o Paraguai. O projeto prevê a construção de uma ponte ligando o município sul-mato-grossense à cidade paraguaia de Carmelo Peralta.

Assinada pelos presidentes Michel Temer (Brasil), Mauricio Macri (Argentina), Michelle Bachelet (Chile) e Horacio Cartes (Paraguai), a “Carta de Brasília” destaca a importância de se melhorar a segurança na fronteira, com gestão moderna, eficiente e ágil.

O objetivo, segundo os chefes de Estado, é permitir a viabilização de integração produtiva, gerar novos fluxos de comércio e investimentos, criar mais empregos e promover maior integração dos territórios ao longo do corredor.

Em mensagem encaminhada na noite de ontem, o ministro de carreira diplomática do Ministério de Relações Exteriores, João Carlos Parkinson de Castro, destacou a participação do senador Waldemir Moka (PMDB) nas articulações para a implementação da rota bioceânica.

Para Moka, a assinatura do pacto mostra que o projeto é de grande importância para toda a América do Sul. “É, na verdade, um projeto de integração continental, no qual Mato Grosso do Sul está completamente inserido”, frisou o senador.

Outro compromisso assumido pelos governantes é abrir espaço para maior participação do setor privado, das universidades locais e da sociedade civil, fundamentais para o processo de implementação da nova rota. Nesse sentido, destaca o documento, os países apoiam a constituição da rede de universidades e da rede empresarial do corredor.

Ao reconhecerem os avanços em relação à execução de obras públicas e infraestrutura ao longo do corredor, os mandatários entendem que é preciso criar estruturas de apoio e desenvolver serviços acessórios, modernos e eficientes, para facilitar o transporte de cargas e o movimento de pessoas.

Os quatro países também assumiram compromisso de acelerar os procedimentos aduaneiros e promover inspeção e controle fronteiriço eficiente e eficaz. “Esses objetivos deverão ser alcançados mediante uso de tecnologias modernas e cooperação estreita entre os serviços de fronteira”, diz o documento.

Ficou acertado que as equipes técnicas dos países envolvidos vão desenvolver procedimentos e padronizações para permitir a coordenação dos serviços nacionais de fronteira sobre segurança, controle zoo e fitossanitário e movimento de carga e pessoas. A avaliação sobre o andamento do corredor deverá ser feita no primeiro semestre do próximo ano.

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