Adiel Freitas, 70 anos, vive há quatro meses sem luz no poste que fica em frente a casa dele, na rua Engenheiro Edmo Machado, altura do número 170. No entanto, apesar dos diversos pedidos de reparo, a taxa de iluminação pública é ‘bem clara’ na conta de luz dele: R$ 14,76. 

O idoso lembra que o primeiro contato que fez foi antes do Natal de 2017. Ele acionou a Energisa, nada fez. 

Ao procurar a prefeitura, Adiel conta que entrou em contato diversas vezes, mas nunca foi atendido. Ele reclama que toda vez que liga, o protocolo é registrado, mas tem de esperar, e um mês depois recebe novo número de atendimento e não tem o serviço realizado. 

''Ligo, daí passam o protocolo, e ai esquecem'', conta Adiel. O detalhe é que as fotos foram tiradas no final da tarde, apenas para mostrar como é a rua, pois a noite a fotografia sairia apenas um quadrado preto:

Visão noturna da casa de seu Adiel no Santa Emília. (Foto: Repórter Top)

O homem, que mora junto da esposa, revela que tem problema na perna, que é fraturada. As dificuldades aparecem ao voltar da igreja, junto da mulher, no ponto sem luz alguma. Ele diz que a parte do fundo do bairro é violenta e isso lhe causa medo.  

"Esses dias a polícia matou dois vagabundos aí no fundo do bairro", recorda.  

Outra reclamação é que a taxa de iluminação pública, criada para manter o serviço, continua a chegar. 

Resposta

A Prefeitura de Campo Grande informou que a reclamação será encaminhada ao setor responsável e  adiantou que a manutenção da iluminação pública será ampliada com o término do processo de licitação, que está na dependência de uma decisão do Tribunal de Contas. Já a Energisa alegou ser de responsabilidade da prefeitura o problema.