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11/06/2021 19:34

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Na pandemia, uso de aplicativos de namoro subiram e especialista alerta para 'dependência'

Jovens procuraram um dos aplicativos de relacionamento porque "se sentem solitários" em meio a pandemia com a falta da saidinha

As pessoas solteiras vivem dias complicados nesta época de pandemia com a ausência das saidinhas e a possibilidade de conhecer pessoas novas e quem sabe até arriscar um romance. Assim, os aplicativos de namoro ganharam destaque nesse âmbito de 'solidão', mas um psicólogo alerta para a possível dependência dos rapazes e meninas que queiram relatar um relacionamento.

O especialista Zacarias Ramalho, da Estácio de Sá, entende que a tecnologia pode promover essa aproximação que a pandemia tirou, mas relata que é preciso adotar uma certa cautela com a forma que se interage nas redes por um flerte para não criar essa frustrações.

“O uso da tecnologia trouxe uma problemática para a busca de parceiros, que é a visão de um único aspecto da vida do indivíduo por meio das redes sociais e aplicativos de relacionamentos. Ali, buscamos pessoais ‘ideais’, vendo apenas um recorte da vida real, e isso pode gerar frustrações”.

Pelo segundo ano consecutivo, o Dia dos Namorados pode terá de ser feito em isolamento e evitar futuras contaminações entre os casais. Para os solteiros, o parceiro da vez será o aplicativo e a ferramenta passou a ser um método constante para conhecer novas pessoas e ter um novo grupo de amizade.

Um levantamento feito pelo Tinder apontou que o aplicativo é mais utilizado por jovens de 18 a 25 anos e que 60% dos novos membros recorreram à plataforma porque "se sentem solitários" e possuem o desejo de conhecer novas pessoas.

Em comparação com o ano anterior, os usuários tiveram 42% mais matches em fevereiro de 2021 e 19% mais mensagens foram enviadas por dia. Outro dado interessante levantado é que as conversas foram 32% mais longas durante o período de pandemia.

Assim, muitos casais estão surgindo através desse contato tecnológico, começando no chat do aplicativo, evoluindo para troca de áudios e videochamadas até ter o primeiro contato na vida real. “O uso desses aplicativos será uma tendência de comportamento, especialmente por serem facilitadores do processo de busca de um parceiro, mas não substituem o contato físico”, diz o professor.

Que finaliza. “A beleza da coisa está em poder conhecer o outro de forma única, mas deve ser feito sempre com segurança, sem se expor nem enviar fotos íntimas ou informações pessoais enquanto ainda se conhece quem está do outro lado”, aconselha.

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