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Campo Grande

há 2 horas

Amigos e familiares saem em defesa de médica exonerada da prefeitura após expor caos na saúde

Colegas de profissão também expõem outros problemas dos postos de saúde em Campo Grande

A exoneração da médica Letícia Mella, publicada nesta sexta-feira (12), gerou forte repercussão nas redes sociais e provocou uma onda de manifestações de apoio de amigos, colegas de profissão e pacientes. A profissional havia gravado um vídeo, dias antes, mostrando a situação estrutural da UPA Coronel Antonino, durante um plantão em dia de chuva.

Entre os comentários, familiares destacaram o comprometimento da médica com os pacientes. A irmã, Ananda, afirmou que Letícia sempre foi além de suas atribuições. “Excelente médica, que muitas vezes já comprou até remédio para as crianças que atende, foi exonerada por mostrar a situação da UPA”, escreveu.

Colegas de profissão também demonstraram indignação. Bárbara criticou a postura da gestão municipal. “Absurdo o descaso com a população. Ao invés de melhorar, a prefeitura demite. Tempos difíceis estamos vivendo, mas Deus irá honrar sua vida por mostrar a realidade da saúde de Campo Grande”, comentou.

Julia lembrou outro episódio envolvendo a categoria médica, ocorrido em novembro, quando houve o corte do pagamento extra de plantões. “Que absurdo! Estamos com você, Letícia. Lembro quando você ficou revoltada com o corte dos plantões. Essa gestão vai de mal a pior”, escreveu.

Outra médica, Maria, destacou que Letícia era conhecida por resolver problemas estruturais dentro da unidade, mesmo diante da falta de recursos. “Posso dizer com propriedade que a Letícia é uma grande pediatra, já salvou muitas vidas na UPA. A gente trabalha sem insumos, sem estrutura, fazendo milagre todo dia. Quando alguém tem coragem de falar a verdade, é punida. Quem perde é a população”, afirmou.

O depoimento mais comovente veio de Jamyle, mãe de uma criança atendida pela médica. Ela relatou que a filha, então com sete meses, chegou à UPA com falta de ar e quase não foi atendida por falta de maca infantil. “Essa médica se revoltou, chamou responsáveis, insistiu e garantiu o atendimento da minha filha, mesmo em uma maca de adulto. Depois, saiu chorando, profundamente abalada. Nunca vou esquecer aquela cena”, relatou.

Até o momento, não houve manifestação oficial da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) sobre os motivos da exoneração nem sobre eventuais providências em relação aos problemas apontados na unidade. O espaço segue aberto para esclarecimentos.

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