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Campo Grande

07/08/2020 18:35

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CDL pressiona contra lockdown, mas agora defende lei seca em Campo Grande

Entidade mostrou duas posições diferentes na mesma semana; aparentemente conveniências e bares não entram na proteção

A Câmara de Dirigentes Lojistas se mostra radicalmente contra o lockdown, em Campo Grande, sob a alegação de prejuízo do comércio. No entanto, no intervalo de uma semana mostrou duas posições diferentes, já que agora é a favor da lei seca. A entidade alega prejuízo financeiros de comerciantes, mas aparentemente conveniências e bares não entram na proteção.

A entidade não apresenta nenhuma proposta mais aprofundada que possa conter o avanço da covid e os poucos argumentos se baseiam na Lei Seca, segundo discutido na audiência de conciliação na tarde desta sexta-feira (7). . 

A Câmara de Dirigentes Lojistas tem sim dados que mostram prejuízo aos comerciantes, entre eles o fato que muitas empresas sucumbiram ao primeiro lockdown, ocorrido no início da pandemia. 

No entanto, os argumentos da entidade são rasos se comparados aos estudos feitos, sobretudo por pesquisadores da UFMS, cujos dados são usados pela Defensoria Pública para defender a medida mais severa. Nele, a DPMS mostra que a ocupação de leitos na cidade cresce exponencialmente, o que pode levar a um colapso no sistema de Saúde da Capital.

Ainda segundo a pesquisa da UFMS, os resultados positivos do lockdown só são percebidos cerca de 15 dias depois e, se não for adotado agora e diante do avanço da doença, o colapso é iminente. 

Segundo o presidente da entidade, Adelaido Vila, para frear o avanço da doença, basta conscientizar a população e dificultar o acesso à bebida alcoólica. Na visão da entidade, nos dois finais de semana em que houve um ‘minilockdown’, eles identificaram que os trabalhadores que ficaram em casa nos dois sábados, fizeram festas com bebidas e isso aumentou mais o risco de contaminação em massa do que estarem trabalhando.

Audiência de conciliação entre Prefeitura e Defensoria Pública, ocorrida nesta sexta-feira (7), terminou sem acordo e agora a Justiça vai definir se acata ou não o pedido da DPMS para implantar o lockdown.

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