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Campo Grande

06/08/2018 18:20

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Entidades religiosas protestam contra o aborto na Praça do Rádio

Cerca de 30 pessoas manifestam repúdio à interrupção da gestação, inclusive em caso de estupro

Em discussão no Supremo Tribunal Federal (STF), a legalização do aborto é tema repudiado por entidades, reunidas em protesto nesta segunda-feira (6) em Campo Grande. Na Praça do Rádio, Centro, são cerca de 30 pessoas no ato da Rede Nacional em Defesa da Vida, que tem apoio da Arquidiocese da Capital, lideranças evangélicas, espíritas e psicólogos.

Nesta segunda, o tribunal encerrou o segundo e último dia de audiência pública para debater o pedido para o aborto não seja considerado crime quando feito até o terceiro mês de gestação, como uma medida a favor da saúde da mulher e seu direito de escolha. No Brasil, só é permitido fazer um aborto em caso de estupro, risco de vida para a mãe ou feto com anencefalia - nesse último caso, a deliberação coube ao STF.

Nas palavras do arcebispo Dom Dimas Barbosa, contudo, o debate proposto pelos manifestantes não tem viés religioso, mas sim, ‘da boa ciência’. “É inegável que a partir da fecundação tem uma coisa completamente nova, não se trata de escolher entre a vida da mãe e do bebê. Na imensa maioria dos casos é comprovado que é possível salvar as duas vidas”, diz.

A entidade católica é irredutível inclusive nos casos já legalizados no Brasil, que envolvem riscos graves de saúde e não foram escolha, ou ‘descuido’ da gestante. A defesa é que, nestes casos, haja políticas públicas de acolhimento que alcancem todas as mulheres.

“Qual é esse grau de malformação do feto que é permitido que ele não tenha chance de viver? No período nazista qualquer tipo de deficiência era condenável”, adiciona o arcebispo.

Na praça, foram programados debates com falas de Dom Dimas, advogados e psicólogos, e, segundo o músico católico Patrécio Rocha, apresentar as consequências gerais da prática de um aborto.  “Tanto espiritualmente, quanto civilmente, juridicamente, vamos trazer essas questões contra o que está sendo debatido e vai ser levado ao Congresso”, diz.

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