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Campo Grande

Garoto 'atropela' viatura em pista fechada e mãe questiona: 'pode fiscalizar de outro jeito?'

Aos domingos, uma das pistas do Parque dos Poderes é exclusiva para ciclistas e pedestres

26 fevereiro 2019 - 11h10Por Thiago de Souza

Mãe de um garoto que bateu de bicicleta contra uma viatura do Detran/MS (Departamento Estadual de Trânsito), no Parque dos Poderes, no último domingo (24), foi às redes sociais questionar se a fiscalização de trânsito pode ser feita de outra maneira. Ela alertou que, nesse dia, a pista é exclusiva para ciclistas e pedestres e que, por segurança, nem a caminhonete do órgão deveria ficar ali.

A mulher usou o Facebook para contar que o filho está aprendendo a andar de bicicleta. Por isso, perdeu o controle e bateu contra a Amarok do departamento. Ele teve um leve arranhão.

''Essas caminhonetes imensas passando no meio da pista interditada causou um acidente! Se existe uma pista para pedestres e bikes, que a mesma seja utilizada apenas para esse fim'', alertou e sugeriu internauta.

Na postagem, a mãe conta que chegou a pedir para os agentes do Detran para que eles não deixassem o veículo ali e teve como resposta a necessidade de fiscalização da via.

A mulher relatou que entende a necessidade de controlar o espaço, mas sugere que isso seja feito a pé, de moto ou de bicicleta. Ela acredita que a fiscalização, mesmo de caminhonete, possa ser feita na pista ao lado e não na fechada.

''E se meu filho tivesse quebrado algo?'', finalizou.

O que diz o Detran/MS

Em contato com a assessoria do órgão, fomos informados que o uso da caminhonete é de extrema necessidade, já que o veículo transporta os cones e demais sinalizações que mostram a proibição do trânsito de veículos aos domingos, das 7h às 19h.  

Ainda segundo o Detran, a presença ostensiva dos veículos faz com que os limites sejam respeitados pelos motoristas e acidentes evitados. Afirma que os agentes fiscalizam a via há um ano e nunca registraram ocorrências no local.

Sobre o acidente com o menino, foi informado que ele escorou na viatura, que estava parada e desligada, e se não usasse o carro como apoio, teria caído no chão.