O casal Eder Bernardo da Silva, 36 anos, Keila Amorim da Rocha, 34 anos, está passando por um momento difícil após o nascimento das filhas, Sara e Geovana. As duas estão com 26 semanas e estão internadas no El Kadri, em Campo Grande. As gêmeas foram diagnosticadas com retinopatia da prematuridade e, por isso, eles estão fazendo uma vaquinha online.

O pai fala sobre a correria antes do nascimento. “Nossa correria começou no dia 11 de abril. Em um sábado normal, após o almoço, descansamos aproximadamente até às 15 horas. A Keila se levantou do sofá para ir ao banheiro e percebeu que estava toda molhada, foi um susto, perfurou a bolsa e estava perdendo muito líquido”, conta o autônomo Eder.

Ele contou que ligou para o médico, que indicou o El Kadri. “Chegamos ao hospital, fizemos alguns exames e assim já ficamos internados, pois, a gestação estava com apenas 25 semanas. Começou uma luta contra o tempo, pois cada dia que segurasse as meninas na barriga, melhor seria para elas”, reforçou.

O pai relata que com muita luta e perseverança ficaram cinco dias. “No dia 17 de abril, a médica foi chamada, fez os exames e disse que Keila estava entrando em trabalho de parto, já está com 3cm de dilatação e não podia inibir isso, se elas querem nascer, temos que deixar”, relembra.

“A Geovana nasceu às 17h40 com 930 gramas, medindo 36 centímetros, sem anomalias e muito perfeitinha, claro que com todo risco de sua prematuridade extrema. A Sara nasceu às 17h59, em um parto muito lindo chamado de parto empelicado (nasceu dentro de sua bolsa). Pesou 910 gramas, medindo 35 centímetros, perfeita”, conta.

“Assim começou a batalha pela vida. Hoje, 8 de junho, estamos com 50 dias de UTI Neonatal. Nesses dias tivemos dias de vitórias e outros sufocantes, onde a sensação era de perder tudo. Na última semana, a Geovana foi diagnosticada com uma doença chamada de Retinopatia da prematuridade em um grau avançadíssimo, que teve que fazer uma intervenção cirúrgica”.

Ela desenvolveu 30% da retina, teve convulsões e uma parada cardíaca. Já Sara tem 60% da retina, porém precisa de um tratamento agressivo.

“Foi apresentado um tratamento para ambas, que seria para fortalecer e manter a porcentagem de retina que elas têm. Só que esse tratamento é off-leybon, não tem prescrição para prematuros no Brasil. Cada ampola dessa medicação daria para fazer dois olhos. Contudo, custa R$ 37 mil cada ampola e precisaríamos de imediato de pelo menos 2 para iniciar o tratamento o mais rápido possível”, explica, sobre o motivo de fazer a vaquinha.

Fico interessado em ajudar? Clique aqui no link da vaquinha.