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Campo Grande

há 8 meses

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Homofobia e omissão de socorro colaboraram para morte de Sophia, diz pai afetivo

Em live, Jean e Igor conversaram com a advogada Janice Andrade sobre a pressa do Estado em solucionar o caso sem colher todas as provas

Depois da queda do sigilo no caso da pequena Sophia, torturada e morta pela mãe e padrasto, Stephanie de Jesus e Christian Campoçano, em janeiro deste ano em Campo Grande, o pai, pai afetivo, casado com Jean, e advogada Janice Andrade, fizeram live para falar sobre a omissão no socorro a criança e pressa do Estado em solucionar o caso sem provas.

Para eles, o Estado omitiu socorro a vítima em vida diante das denúncias feitas pelo pai e não tem se empenhado para juntar todas as provas contra Christian, que tem em suas acusações estupro contra a Sophia e atendem o caso com descaso, segundo a advogada, Janice.

"É mais fácil falar que Jean não levou a Sophia para fazer corpo delito, é fácil para eles, mas nós ficamos com o buraco do vazio", diz Igor, padrasto de Sophia.

Para ele, a morte da criança foi causada por homofobia e omissão de socorro. "Esses foram um dos fatores principais pela causa da morte, porque eles olhavam para mim e para o Jean, e não olhavam para Sophia, nunca olharam para Sophia, porque se eles tivessem feito o mínimo, ela estaria aqui", frisa.

Janice cita a preocupação dos três ao ver a pressa em encerrar a discussão do processo.

"Na primeira denúncia que a Sophia sofreu agressão ninguém teve pressa para concluir, teve 10 meses para tentar intimar a agressora e o agressor nem foi citado", dispara a advogada.

Segundo ela, a denúncia feita pelo pai, Jean Carlos Ocampo, ficou parado por 21 dias no TJ (Tribunal de Justiça) e só teve andamento após a morte da criança.

Durante diálogo, a advogada ainda cita que o Estado tem tratado o caso com descaso, querendo concluir o processo sem provas, já que a Polícia Civil não conseguiu quebrar o sigilo da senha de Christian, o que pode juntar ainda mais provas contra ele.

"Isso me dói muito porque quando a Sophia estava viva, precisava de proteção do Estado, e eles [Poder Público] tinham nenhuma pressa, agora quero saber porque Mato Grosso do Sul está com tanta pressa de concluir esse inquérito nas coxas sem recuperar os arquivos do celular do Christian?", questiona Janice durante discussão do assunto em live no Instagram.

 

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