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23/01/2019 17:35

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Juíza Elizabete Anache assume cargo de desembargadora de MS

Ela ocupa o posto deixado por Manoel Carli e se torna a 6ª mulher desembargadora em Mato Grosso do Sul

Foi empossada como desembargadora a juíza Elizabete Anache, em cerimônia realizada no Tribunal de Justiça de Mato Grosso do Sul. Ela assume o posto deixado pelo desembargador Manoel Mendes Carli, que faleceu em 2018, e é a sexta mulher a assumir a função no Estado.

Elizabete também é a primeira juíza a alcançar a função de desembargadora pelo critério merecimento. A sessão solene aconteceu na tarde desta quarta-feira (23) e foi presidida pelo desembargador Divoncir Schreiner Maran. 

Ela reverenciou a memória de Manoel Mendes Carli, que deixou enorme lacuna na magistratura sul-mato-grossense. Outro a ser lembrado com carinho foi o desembargador Elpídio Helvécio Chaves Martins, de quem Elizabete foi assessora e quem a despertou a vocação para a magistratura. 

“Sempre me preocupei com a falta de efetividade das decisões, com a “sentença de papel”, que encerra o processo, mas não o problema das partes. E me incomoda sobremaneira a morosidade na solução dos conflitos. Minha vida funcional foi sempre focada em combater esses problemas: no início, trabalhando de forma intuitiva e depois, ao perceber que o bom funcionamento da justiça depende de gestão. Rendo minhas homenagens aos colegas que pensam e agem com os mesmos propósitos, dedicando-se à causa da boa gestão judiciária, muitas vezes abdicando do descanso ou do lazer em prol do atingimento de metas e redução de acervo. A judicatura não é uma tarefa simples. É necessário trabalhar com presteza, qualidade e ainda fazer justiça. O magistrado não consegue agradar as duas partes ao proferir uma sentença.  Daí o peso da toga que enverga”, disse ela.

Antes de encerrar, a desembargadora destacou as inovações e o crescimento do Poder Judiciário de MS, fez uma breve análise sobre o momento pelo qual atravessa o Poder Judiciário e seus integrantes, quando estes são severamente criticados, e garantiu: o magistrado não é um simples servidor do povo, é um servidor da lei, que não deve curvar-se a pressões. Ela agradeceu ao Des. Divoncir Schreiner Maran, Presidente do TJMS, pela acolhida; e dedicou o momento aos familiares e a todos que fizeram parte de sua trajetória. 

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