Gisele Vieira, de 36 anos, está sofrendo ao ver o primeiro filho, prematuro, na UTI (Unidade de Terapia Intensiva) da Santa Casa, e com dificuldades financeiras. Ela mora com a mãe e com a outra criança, no bairro Universitário, em Campo Grande, e as duas estão sem trabalho.

A jovem conta que trabalhava como manicure, mas por conta de diversas complicações de saúde durante a gravidez, perdeu o emprego em janeiro. O filho, que nasceu com 25 semanas no mês de março, ganhou o nome de Carlos Augusto Vieira. Agora, ele permanece internado no hospital lutando pela vida.

“Ele nasceu dia 16 de março e tem 58 dias, internado. Ele nasceu com 750 gramas, depois foi para 605 gramas. Todo dia é uma luta, um dia ganha 15 gramas e no outro perde 10 gramas. Nunca peguei ele no colo. É muito difícil.”

Gisele afirma que como ela e a mãe estão sem renda, a única alternativa que encontrou foi pedir ajuda. “Estou pedindo ajuda financeira, para pagar água, luz, aluguel comprar alimentos.”

Ela enfatizou que agradece muito a toda a equipe da Santa Casa, que a acolheu e faz um excelente atendimento as gestantes.

“Quero agradecer a toda equipe de enfermagem, as médicas, e toda equipe. O nosso psicológico fica extremo abalado não e fácil não poder pegar no colo e não sentir o cheirinho. Agradeço ao apoio de Talita Trindade, Karine Alves, Luana dos Reis Jaqueline Menezes e Rubia Quintanilha, que são pessoas humanas que me deram maior apoio.”

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