Por conta de uma intercorrência com uma paciente da ala da pediatria, na Santa Casa de Campo Grande, a mãe da pequena Lavínia Eduarda de Almeida Rodrigues, 1 ano, não conseguiu visitar a filha, nesta quinta-feira (5), em Campo Grande.
A bebê cardiopata estava ontem (4), no quarto no terceiro andar e conseguiu ser trasnferida para a ala vermelha depois de protesto da família em frente ao hospital, após a criança sofrer duas paradas cardiorrespiratórias.
"Ela não tem previsão de ser transferida para a UTI (Unidade de Terapia Intensiva) por que dizem não ter vaga, ai por conta dessa intercorrência, tiraram o direito de eu ver minha filha. O caso dela é grave, qualquer momento minha filha pode vir a óbito, então aí eu não vejo tiram o direito de estar perto dela, já nem sei mais o que eu faço", desabafou Kessilen.
Assim como ela, outras mães não puderam ver seus filhos internados e devem retornar para próxima visita das 16h.
Manifestação pela vida da Lavínia
O protesto ocorreu depois da vítima sofrer duas paradas cardiorrespiratórias e não conseguir ser transferida para a UTI (Unidade Terapia Intensiva) pediátrico.
Segundo a avó materna, Edileuza Meire Alves de Almeida, 44 anos, a neta cardiopata está internada há dois meses, desde quando realizou a cirurgia de coração.
"Nós estamos lutando pra conseguir uma vaga UTI para Lavínia, mas a Santa Casa está negando essa vaga para minha neta", disse mais cedo ao TopMídiaNews.
Durante o protesto a equipe do setor de pediatra do hospital chamou a mãe para conversar.
"Ela foi pra área vermelha, mas ainda não está na UTI", conta Edileuza.
A reportagem entrou em contato com o hospital sobre o caso da Lavínia e aguarda retorno.