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Campo Grande

há 3 meses

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Morador de rua improvisa casa na calçada e recusa ajuda da Assistência Social

A moradia foi levantada sobre a porta de um estabelecimento comercial, com pedra, tijolos, madeira, papelão e sacos plásticos

Morador da região central de Campo Grande registrou, nesta segunda-feira (29), casa improvisada construída por um morador em situação de rua sob a calçada da Avenida Calógeras, entre a Rua Maracaju e a Rua Marechal Rondon.

Na imagem é possível ver diversos pertences espalhados sobre a calçada. A moradia foi levantada sobre a porta de um estabelecimento comercial, com pedra, tijolos, madeira, papelão e sacos plásticos.

Segundo o morador, que não quis se identificar, a situação ocorre há pelo menos dois meses, impedindo a passagem de pedestres pela calçada. "Muitas das vezes temos que passar na rua, pois a barraca toma mais da metade da calçada. Eu passo todo dia por ali e é uma situação complicada porque não é lugar de moradia", explica.

Ainda conforme o morador, o andarilho também seria usuário de drogas, consumindo as substâncias entorpecentes na barraca improvisada.

Os moradores da região central afirmam que há muito tempo o local abriga andarilhos que permanecem na calçada durante todo o dia. Eles reclamam do descaso do poder público quanto à segurança do bairro e a falta de assistência social.

"A região está tomada por moradores em situação de rua e usuários de drogas. Calçada é lugar de pedestre, não de moradia para usuários. Não temos liberdade de andar nas ruas", reclama o homem.

Recusa de atendimento

A Secretaria de Assistência Social (SAS) está ciente do caso e destaca que o morador em situação de rua vem sendo abordado pelas equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social (Seas) desde setembro de 2023. 

"Novamente a equipe do Seas realizou abordagem nesta terça-feira (30), na rua Calógeras, onde está fixando seu paradeiro, juntamente com um amigo, porém os dois recusaram os serviços de acolhimento", diz em nota.

A Secretaria ainda ressaltou que realiza um trabalho diário de abordagem aos moradores em situação de rua nas sete regiões da Capital, porém frisa que, desde julho de 2023, existe uma decisão do ministro Alexandre de Moraes, proibindo remoções forçadas de pessoas em situação de rua. 

As abordagens são intensificadas na região central, viadutos, pontes, entroncamentos, praças e na região da Avenida Ernesto Geisel, locais onde há concentração maior dessa população. Além da busca ativa, as equipes do Seas atendem às denúncias realizadas pela população por meio dos celulares (67) 9 99660-6539 e (67) 9 9660-1469. 

Para os usuários que recusam o acolhimento, as equipes do Seas orientam sobre os serviços disponibilizados no Centro POP onde é possível realizar alimentação, higienização, emissão de documentação e acompanhamento psico jurídico social, bem como, encaminhamento às Comunidades Terapêuticas e unidades de acolhimentos institucionais.

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