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Campo Grande

13/10/2017 09:32

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Cenário de estupros, terrenos no José Tavares são tomados pelo mato e preocupam moradores

População já fez até mutirão de limpeza, mas problema persiste e prefeitura não dá resposta

Os moradores do bairro José Tavares do Couto estão indignados com a falta de atenção do poder público com a região. Eles alegam que as ruas e terrenos que pertencem à prefeitura vivem encobertos por matagal, lixo e as ruas não recebem manutenção.

De acordo com o topógrafo Odemir Lemes, 50 anos, que reside há 11 anos no bairro, o prefeito Marquinhos Trad (PSD) teria visitado a região em época de campanha eleitoral, prometendo cascalhamento das ruas e limpeza dos terrenos, mas após ser eleito, ‘não apareceu nem para um cafezinho’.

“O Marquinhos esteve aqui na campanha, ele e outros candidatos, mas aqui eles só fazem promessas, cumprir que é bom nada. As ruas são assim, tem mais de dois anos que não tem serviços da prefeitura na região, eles não cuidam nem do que é deles. Tem terrenos do lado das escolas, que pertencem à prefeitura e estão encobertos por matagal, lixo e ninguém faz nada. Aliás, nós moradores já fizemos mutirão para limpar, porque se depender do prefeito... No Nova Lima, bairro vizinho ao nosso, eles prestam serviço e aqui não, promessa sai”, diz Odemir.

Ao pontuar os aspectos negativos da região, o morador faz questão de elogiar a iluminação pública, que segundo ele, é boa na região. “A iluminação aqui é boa, quanto a isso não temos do que reclamar, mas a sujeira é grande. Os moradores cuidam de cada terreno, mas do que adianta se na frente das casas, o terreno que pertence à prefeitura continua assim, cheio de entulhos, mato e os bichos vem para as nossas casas”.

Conforme Odemir, duas pessoas já foram vítimas de estupradores nos terrenos. “Duas pessoas foram estupradas no mato durante a noite. Antes quase não víamos a polícia por aqui, agora tem policiamento, mas só porque aconteceu isso. Minha filha já foi assaltada perto de casa, o mato serve de abrigo para pessoas ruins e nós, moradores, que queremos chegar a noite com tranquilidade, corremos risco”.

A idosa de 61 anos, Aparecida Souza de Oliveira, alega que faz sua parte, mas há sete anos caminha por ruas sujas sem manutenção. “Eu fico aqui há sete anos cuidando do meu neto, aqui é a casa da minha filha, mas não adianta. Fazemos a nossa parte, cuidando para não ter lixo no quintal, limpando a frente da casa, mas a prefeitura não faz a parte dela, deixa tudo sujo, os moradores correm risco aqui. Eu não gosto de sair daqui à noite, tenho medo porque pode ter alguém no meio dessa sujeira esperando vítimas”.

Um comerciante que preferiu não se identificar disse que não permite que a filha saia de casa no período da noite, por medo dela se tornar alvo de estupradores. “Aqui já teve caso de estupro, não deixo minha filha sair durante a noite. Os terrenos do lado da creche são sujos e perigosos, não quero que minha filha ou algum outro parente se torne alvo desses bandidos. A prefeitura tem que fazer alguma coisa, limpar o terreno, cercar, proteger os moradores”.

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura da Capital para saber quando foi realizada a última manutenção na região e sobre quando será realizada cascalhamento e limpeza no bairro, mas até o fechamento desta matéria, nenhuma resposta foi encaminhada.

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