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Campo Grande

30/09/2021 18:12

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MPF pede novo plano de compra de leitos da Sesau para desafogar Humap

Lotação do Hospital Universitário estaria atrelado ao fato do HRMS ter se tornado referência no atendimento a pacientes da covid-19

O Ministério Público Federal recomendou para a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), nesta quinta-feira (30), a contratação de novos leitos como forma de desafogar o sistema sobrecarregado da Humap (Hospital Universitário Maria Aparecida Pedrossian).

Além disso, o pedido do órgão federal é a apresentação de um novo plano que contenha ações com medidas concretas, visando a ampliação da rede de urgência e emergência para que tenha o desafogamento do pronto-atendimento médico.

Segundo o MPF, o problema da superlotação que aconteceu recentemente no hospital faz parte da designação do Hospital Regional de Mato Grosso do Sul para ser referência no tratamento de pacientes com a covid-19, como consta no procedimento administrativo aberto neste ano.

Durante a pandemia, o hospital universitário chegou a abrir novos leitos de CTI (Centro de Terapia Intensivo), atendendo a demanda do gestor municipal. Em julho, esses leitos foram descaracterizados e o pronto atendimento voltou a atender o público adulto "não covid-19" e contava com 18 leitos.

Porém, com o passar dos meses, o HUMAP acabou encaminhando, semanalmente, muito mais pacientes do que a capacidade instalada do hospital.

De acordo com o MPF, pelo menos seis ofícios foram encaminhados pelo Hospital Universitário neste mês de setembro, relatando a preocupação com cenários parecidos com o de superlotação.

Um desses relatava que no dia 16, o PAM do hospital abrigava 61 pacientes, três vezes dos leitos disponíveis que é 18. O cenário, portanto, apontava para uma ocupação de 150% na área vermelha, 300% na triagem respiratória, 100% nas áreas amarelas e UAVC para trombólise e 1366% na área verde - este possui 3 vagas e contava com 41 pacientes.

A própria Sesau admitiu ao MPF ser “praticamente inevitável a superlotação e o respeito à capacidade instalada”.

Segundo a manifestação do MPF-MS, a secretaria de saúde possui um prazo de sete dias para informar as providências que serão tomadas a cerca da recomendação feita pelo órgão.

Sobre o assunto, a reportagem entrou em contato com a Sesau e aguarda retorno.

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