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Campo Grande

25/06/2025 11:16

"Não é um renascimento, é uma nova fase": sobrevivente de acidente na BR-262 fala sobre superação

Daiene Hokama é a segunda vítima que perdeu a perna em acidente que matou duas pessoas em Corumbá

Sobrevivente do grave acidente ocorrido na BR-262, neste mês, a bióloga Daiene Hokama assim como a criança de 6 anos, também amputou uma das pernas e se recupera no hospital, sem fazer planos para o futuro. “Não quero fazer planos a longo prazo porque tudo pode mudar”, diz em entrevista ao TopMídiaNews.

Ainda internada no hospital, Daiene cita o momento delicado desde a tragédia até o momento atual, onde foca na recuperação, vivendo o agora, sempre agradecendo por ter sobrevivido.

A bióloga estava em uma das poltronas que atingida por uma barra de ferro. Durante o acidente, a maior preocupação de Daiene era permanecer consciente.

“A única coisa que eu não queria era ficar inconsciente. Isso eu não queria de jeito nenhum. Então eu fiz de tudo para não ficar inconsciente e eu consegui”, relembra.

A doutorada viajava para Corumbá para uma experiência dentro da profissão. Ativa e sempre atuando em trabalhos de campo, hoje ela foca na própria recuperação e não pensa nas limitações que deve enfrentar nessa nova fase.

“Agora vou precisar de uma licença médica para a recuperação. Eu fazia muito trabalho de campo e sei que não vai ser mais como antes, com peso e esforço físico, mas eu acredito que posso voltar a campo sim, de uma forma mais leve”, comenta.

Antes do acidente, além de atuar em área de campo na profissão, Daiene praticava crossfit e pretende voltar. “Meu objetivo é continuar no crossfit, independente se eu tenho uma perna ou não. Mas, para isso, eu preciso pensar na minha recuperação agora. Adaptar minha casa, correr atrás da prótese, fazer as terapias, tudo isso vem antes”, frisa.

Após o choque do acidente, Daiene não enxerga a atual situação como um renascimento, mas como uma nova fase de mudanças na vida. 

“Eu tenho muita gratidão por ter sobrevivido. Isso eu não posso negar. Mas acho que é uma nova fase da minha vida. Meus objetivos continuam em pé, só precisam ser moldados à nova condição. Criar bem o meu filho não mudou. Melhorar minha carreira também não. Só vai ser adiado um pouco, porque agora o foco tem que ser minha recuperação”.

Daiene espera sair do hospital e focar no agora. Ela diz que evita pensar no futuro distante. “Pensar no que está ao meu alcance. Uma nova fase, com novas adaptações, com novos desafios, praticamente tudo novo a partir de agora”.

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