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Campo Grande

02/07/2021 18:38

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No velório da mãe, filho recebe corpo errado e desabafa: 'desrespeito. Só vi isso em filme'

Família diz que nenhum gerente ou diretor da Pax Real do Brasil pediram desculpas

José Roberto, 49 anos, sofreu em dose dupla nesta sexta-feira, em Campo Grande. Perdeu a mãe, Izaura Santos da Conceição, 72 anos, por complicações da covid e ainda teve o desprazer de receber o corpo de outra mulher no velório. 

Conforme o relato, a idosa passou 18 dias internada por covid. Ela chegou a se curar da doença, mas vieram complicações deixadas pelo vírus, que culminaram no óbito. 

O velório, diz José Roberto, ficou programado para às 7h30 desta sexta-feira, para duas horas de cerimônia, na avenida Bandeirantes. O primeiro problema, diz ele, é que a funerária Pax Real não permitiu acompanhar a troca de roupa da falecida. 

‘’Ela era evangélica e a gente não pode acompanhar que roupa ela iria usar’’, lamentou o filho. Já no local do velório, o filho conta os detalhes da situação de constrangimento e dor causados pelo erro da empresa. 

‘’Primeiro entraram colegas que não a conheciam e choraram à beira do caixão. Mas quando os familiares entraram, viram que não era o corpo da minha mãe’’, relembrou José Roberto. E o pior: 

‘’A roupa que a gente levou para minha mãe estava no cadáver de outra mulher. Nem o caixão era o mesmo’’, acrescentou o filho. 

Placa comprova que velório era de idosa

Conforme um vídeo enviado ao TopMídiaNews, os parentes entraram em desespero e desabafaram para os funcionários da Pax Real, que igualmente ficaram surpresos. 

‘’Eles ficaram apurados. Assumiram que erraram, mas não deram detalhes, diziam que não sabiam. Mas se eles não sabiam, imagine a gente’’, reclamou o filho de Izaura. 

Revoltados, os familiares gravaram vídeos e tiraram fotos para comprovar que o corpo em questão não era o da dona Izaura. Eles filmaram até a placa na sala de velório, que apontava para o velório de Izaura. O velório da idosa só foi ocorrer por volta das 11h. 

Ao TopMídiaNews, o filho fez mais um desabafo, dizendo que só tinha visto essa situação em filme. 

‘’A gente só queria fazer um velório decente. É um constrangimento, uma falta de respeito. Eles só visam o lucro. O corpo de uma pessoa não é uma mercadoria que você troca... ‘’, lamentou José Roberto. 

A família diz que o pior é que somente os funcionários da empresa é que assumiram o erro e pediram desculpas. O filho também apontou o transtorno de parentes e amigos, que pediram licença do trabalho, mas, por conta do ocorrido, tiveram de voltar e não acompanharam o verdadeiro velório. Além disso, observou que caso a mãe tivesse morrido de covid e o caixão fosse lacrado, não iriam reconhecer ela e enterrariam outra pessoa. 

‘’Não veio um diretor, um gerente explicar o que aconteceu. Essa empresa não é nova, não poderia ter acontecido isso e já estamos com um advogado’’, concluiu José. 

Entramos em contato com a Pax Real do Brasil. Na primeira ligação, foi informado que a assessoria de imprensa e a diretoria já não estavam mais em expediente e que uma resposta já havia sido divulgada à imprensa.  

Foi passado um outro telefone, o da funerária, que anotou o contato do site e prometeu dar resposta. 

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