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Campo Grande

17/12/2017 07:00

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Sem iluminação pública, onda de assalto assusta moradores do Jardim Botafogo

Bandidos aproveitam a escuridão das ruas para fazer arrastão

Os moradores do bairro Jardim Botafogo, em Campo Grande, relatam que a onda de assaltos toma conta da região há alguns anos. Comerciantes e moradores são feitos de reféns por homens armados, que acabam gerando prejuízo financeiro e mental para aqueles que lutam diariamente para ter uma vida tranquila.

Dono de uma conveniência há sete anos na rua Ana Luiza de Souza, Abmário Vacalcante, 45 anos, relembra que já foi rendido por bandidos armados dentro do comércio. “Eu fui assaltado uma vez, eles chegaram, me renderam com uma arma e anunciaram o assalto. Levaram dinheiro, mercadoria e ainda ficam ameaçando o tempo todo. Outras duas vezes, cheguei para abrir de manhã e tinham arrombado a porta e invadido. Tentaram levar minha televisão e acabaram quebrando ela”, conta.

Abmário destaca que teve prejuízo de R$ 2 mil no primeiro roubo registrado. “Eu tomei um prejuízo grande no primeiro, fora as mercadorias que eles levaram daqui. Tinha a quantia em dinheiro e as mercadorias. É complicado, trabalhamos aqui com medo do que pode acontecer”.

Falta iluminação pública

Os moradores acreditam que a falta de iluminação pública dá ‘brecha’ para a circulação de bandidos. Rosa Santana da Costa, 34 anos, que reside na região há oito anos, afirma que durante à noite as ruas ficam escuras e ainda mais perigosas. “Durante a noite fica mais escuro, mais complicado para caminhar. Não podemos sair de casa porque o risco é voltar, no mínimo, sem o aparelho celular. Tem muito motoqueiro rodando com alguém na garupa, observando as ruas, na tentativa de fazer vítimas”.

Rosa explica que a sobrinha de 14 anos foi assaltada ao sair para comprar pão. “Minha sobrinha foi assaltada, mostraram a arma para ela e tomaram o celular. Não tem jeito, é assim mesmo. Pagamos impostos, buscamos por uma vida segura de paz, mas é isso que ganhamos. Moramos com medo, somos reféns dentro das nossas próprias casas”.

Elói de Zevedo Oliveira, 46 anos, diz que já foi assaltado e entrou em luta corporal com os bandidos, mesmo sabendo que estava colocando sua vida em risco. “Quando eu vi aquele moleque pedindo meu telefone e a carteira, com uma arma na minha direção, eu não consegui me conter e fui em cima dele. Caímos no chão, se ele quisesse tinha atirado, mas não atirou. Bati nele um pouco e saí correndo. Mas ele não levou nada que era meu não”.

Outro lado

O TopMídiaNews entrou em contato com a prefeitura, que informou que “de acordo com a Sisep, está em andamento o processo de licitação para contratar as empresas que atuarão na manutenção da iluminação pública, em todas as regiões urbanas da cidade. Enquanto o certame não é concluído, o trabalho é feito conforme a demanda gerada pelo aplicativo ‘Fala, Campo Grande'  e por meio do telefone 156”.

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