Protesto organizado para acontecer na tarde desta segunda-feira (10) em frente a Escola Municipal José Mauros Messias da Silva, deve reunir pais e mães para chamar a atenção das autoridades por mais segurança depois de pichação indicando chacina, em Campo Grande.
A unidade foi pichada com alerta de massacre no dia 18 de abril. Devido os inúmeros casos nas escolas da rede pública da Capital com mesmo teor, e o ataque a uma creche em Blumenau, cerca de 160 pais se organizam para a manifestação.
O clima de apreensão tem tirado o sono dos pais, como o caso do vigilante, Wellington, 44 anos, pai e tio de crianças que estudam nesta escola municipal.
Para ele, o alerta não passa de uma "brincadeira", no entanto, a ação mostra a falta de segurança nas dependências escolares.
Por esse motivo e as constantes ameaça aos estudantes também nas demais escolas, os pais protestam pedindo mais segurança e presença de agentes qualificados.
O ato está sendo organizado voluntariamente pelos pais e programado para acontecer a partir das 17h. "Muitos pais não levaram seus filhos para aula em protesto, queremos segurança, deixar nossos filhos nas escolas, sem medo de ataques", frisa o trabalhador.
Alerta de massacre no Jardim Tarumã
Ainda na manhã de hoje, pais de estudantes da Escola Municipal Professora Gonçalina Faustina de Oliveira, se reuniram, após alerta de massacre no Jardim Tarumã.
Uma mãe de 43 anos, que não teve o nome identificado, contou que o filho especial viu um recado na parede do banheiro da escola, de que no dia 12 de abril, a unidade será alvo de terroristas.
A direção da escola informou que está tomando todas as providências e vai identificar o responsável pelo recado.
Duas viaturas da Guarda Civil Metropolitana estão no local e devem permanecer durante a semana, para reforçar a segurança.