Denúncia de pastel com larvas, vendido no bairro Guanandi, virou motivo de muita reclamação no grupo Aonde Não ir em Campo Grande, no Facebook. Internautas também apontam que o salgado é encharcado de óleo, o que pode fazer mal para a saúde. A Vigilância Sanitária na Capital diz que monitora as redes sociais e pode fiscalizar esses locais.
O caso foi relatado por uma cliente, que diz ter achado quatro larvas de mosquito, que ela chamou de ''bichinhos''. Ela acrescentou que reclamou com a proprietária da pastelaria, mas não recebeu nenhum ''pedido de desculpa ou retratação''.
Ela relatou a situação vivida em um grupo na rede social, dedicado a reclamações de clientes contra serviços ou comércios em Campo Grande. Membros do grupo relataram ter vivido situações semelhantes e por isso deixaram de ser clientes.
Na foto postada na rede, a mulher destacou com um círculo o local onde uma das larvas estava. Na mesma postagem, a cliente disse que o pastel estava encharcado de óleo.
Outro fator apontado por ela em relação ao direito do consumidor é o recheio. Ou a falta dele: "O recheio é só o cheiro da carne ou do queijo’’, lamenta a internauta.

Internautas reclamaram da falta de higiene com os alimentos. (Foto: Reprodução Facebook)
Outros consumidores comentaram o post da jovem e disseram que a questão do óleo na comida pode causar problemas de saúde, como azia.
Alguns membros preferiram levar a situação com bom humor:
''É simples, é só levar uma raquete mata mosquito e não vai ter mais problema''. Outro seguiu na brincadeira. ''Acho que a larva comeu a carne do recheio'', riu.
Um consumidor lamentou ter perdido peça de roupa com o óleo do salgado. "Perdi uma calça e uma camisa lá, mordi o pastel e saiu um litro de óleo dentro e caiu na roupa’’.
Para outros internautas, a Saúde Pública deveria fiscalizar comércios que vendem alimentos na cidade.

Carne e outros produtos impróprios para o consumo em mercado. (Foto: Divulgação Procon)
De olho
A Vigilância Sanitária em Campo Grande informou que fiscaliza estabelecimentos a partir de denúncias que recebe por meio de telefone e e-mail. No entanto, a rede social ganha importância no combate a irregularidades na venda de alimentos.
''As redes sociais têm sido fonte também de denúncias, tendo, inclusive, motivado ações em sua maioria desencadeadas em conjunto com o Procon Municipal que tem atuado de forma rotineira'', informou o órgão por nota.
O órgão destacou uma de suas ações mais recentes, noticiada pelo TopMídiaNews, onde um mercado no bairro Santo Antônio vendia carne sem procedência e vencida.







