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Campo Grande

há 2 anos

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Preço do trigo subiu e campo-grandense amarga até R$ 5,79 o quilo

Boleira vasculha promoções diariamente para não repassar aumento para as clientes

O preço do trigo subiu para o campo-grandense e há mercado vendendo o pacote de 1 kg a até R$ 5,79. 

Conforme pesquisado pelo TopMídiaNews, um centro de distribuição da marca Dallas, em Campo Grande, vendia o pacote a R$ 3,53 o quilo, no início de março deste ano. Já nesta quinta-feira (31), o mesmo pacote custava R$ 3,88. 

"E todo início de mês tem tabela nova. O preço deve subir nesta sexta-feira’’, informou um funcionário do depósito em Campo Grande. A fábrica de alimentos fica em Nova Alvorada do Sul. 

Vale ressaltar que o local acima descrito é uma loja de fábrica, ou seja, não tem intermediários e também abastece mercados, supermercados e atacadistas na Capital. Sendo assim, o preço nas prateleiras dos comércios será maior. 

Ainda segundo a distribuidora, a demanda pelo produto cresceu e houve dificuldade de atender os pedidos. 

Varejo

O preço mais caro anunciado ao cliente fica no Legal Supermercados. Neste caso, a marca Sol é oferecida a R$ 5,79. A Rosa Branca sai a R$ 5,39 e Dallas a R$ 4,99. 

Na rede Comper, a marca Dallas sai a R$ 4,99. Já a Rosa Branca custa R$ 4,69. O trigo Sol é oferecido pelo site a R$ 4,89. 

Por ao menos dez dias, o Fort Atacadista (Cafezais) disponibilizava apenas uma marca: a Rosa Branca, que saia a R$ 4,29. 

Boleira que atua na região do Jardim Los Angeles disse sentir saudades de quando pagava R$ 2,89 pelo pacote de trigo, ainda em dezembro de 2021. Ela relata que vistoria sites e aplicativos de supermercados na região onde mora e conseguir ofertas.

‘’Faço esse esforço para pegar tudo em conta e não repassar o aumento para os clientes’’, contou a profissional, de 35 anos. 

Inflação 

O IPCA-15, que é uma prévia da inflação para o mês, teve alta de 0,95% em março e foi considerado acima do esperado pelo mercado. Foi a maior variação para um mês de março desde 2015 (1,24%). 

Conforme o levantamento feito pelo IBGE, o maior impacto e a maior variação de preços, ocorreram no item alimentação e bebidas, entre meados de fevereiro e março.  

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