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Campo Grande

24/01/2024 16:02

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Preso em Campo Grande, assassino de Marielle Franco lê bíblia e sonha ser fazendeiro

Ex-PM recebe visitas, fez cursos e toma remédios controlados

O ex-policial militar do Rio de Janeiro, Ronnie Lessa, condenado por assassinar a vereadora Marielle Franco, em 2018, está preso em Campo Grande desde 2020. Na cela, o criminoso lê a bíblia e já relatou ter vontade de ser fazendeiro futuramente. 

O relato é do jornal ''O Globo'', do Rio de Janeiro, que teve acesso a relatórios sobre o comportamento do ex-PM no Presídio Federal de Segurança Máxima de Campo Grande, vinculado ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. 

Conforme a reportagem, Lessa foi quem metralhou Franco e o motorista dela, Anderson Gomes e é classificado como preso de ''boa conduta carcerária''. Ele toma remédios para depressão, ansiedade e transtorno do pânico e recentemente foi diagnosticado com pressão alta. 

Ronnie toma remédios controlados na prisão (Foto: reprodução SPF)

O que faz 

Ainda segundo o O Globo, atualmente o ex-sargento faz cursos de formação inicial e continuada à distância. Ele fez 360 horas de aulas para mecânico e 140 horas para auxiliar administrativo. Sendo assim conseguiu remição de 37 dias da pena. Também com esse fim, se habilitou a elaborar resenhas de livros.

Em dezembro de 2022, Ronnie foi ao serviço de psicologia da unidade. No relatório consta que a adaptação do preso foi difícil no começo, mas que ele lê a Bíblia Sagrada como forma de enfrentar o cárcere. Também estaria escrevendo um livro. 

Lessa recebe visitas da família (mãe e três filhos) e disse a um dos profissionais que nunca cometeu nem participou de nenhum crime. 

Marielle foi metralhada por Ronnie Lessa em 2018 (Foto: Renan Olaz - CMRJ e reprodução BandTV )

O nome de Ronnie voltou às manchetes dos jornais por ter feito um acordo de delação premiada, onde apontou quem teria sido o mandante da morte da vereadora. O documento está em sigilo, mas o site The Intercept Brazil trouxe que o delatado é Domingos Brazão, político e conselheiro do TCE-RJ. Como o suspeito tem foro privilegiado, a delação aguarda homologação pelo STJ. 

O espaço está aberto à defesa de Ronnie Lessa e à família da vítima Marielle Franco para manifestações. 

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