Com direito a festa surpresa, o Projeto Social Cão Herói, Cão Amigo comemora sete anos de existência com a presença de crianças e adultos portadores de necessidades especiais que recebem atendimento no Hospital São Julião, do Cotolengo e da Escola Municipal Múcio Teixeira, em Campo Grande.

O Sargento do Corpo de Bombeiros Thiago Kalunga Sargento diz que acreditava que a corporação se deslocava para realizar um grande trabalho e não imaginava que participaria de uma festa surpresa. “Foi muito legal, eu não imaginava, chegamos aqui e fomos surpreendidos com a festa. A presença dos cães ajuda no desenvolvimento das crianças e melhora a qualidade de vida delas”.

Atualmente o projeto conta com 30 voluntários civis, entre profissionais de diversas áreas técnicas e donos de cães. De acordo com Kalunga, a corporação avalia o temperamento de cada animal e não leva em consideração a raça. “Avaliamos o animal, não é a raça, vai do temperamento de cada animal. Se for dócil, ele é treinado e consegue desenvolver um trabalho com as crianças”.

O soldado do Corpo de Bombeiros, Aires, que presta serviço em Bataguassu, disse ao TopMídiaNews que se apaixonou pelo projeto e, nos dias de folga, aproveita para ser voluntário. “Estou há três anos no Corpo de Bombeiros, foi lá que conheci o projeto social e, como eu amo animais, me identifiquei e decidi fazer parte desse time. Quando estou de folga, venho para Campo Grande para ajudar no projeto”.

Projeto social Cão Herói, Cão Amigo

O projeto, que atende crianças de diversas deficiências, é realizado nas escolas e instituições especializadas. Utilizando cães treinados especificamente para este fim, os militares levam os animais para que tenham contato com os pacientes, realizando terapias por meio de atendimentos individuais e grupais, dependendo do caso.

O principal objetivo do projeto é buscar, junto aos pacientes, o aprimoramento da reabilitação e contribuir para a melhoria da qualidade de vida dentro de um enfoque científico numa perspectiva interdisciplinar ao seu assistido, fazendo com que este desenvolva suas capacidades físicas, cognitivas, sociais e funcionais necessárias para o seu desenvolvimento global e, com isso assumir o máximo de independência possível para sua efetiva inclusão social.